A Fluência em Inglês que Tanto Queremos

A Fluência em Inglês que Tanto Queremos

Dear buddies, primeiramente, gostaria de me apresentar. Me chamo Luciano Dalcol, e sou professor de inglês há um ano e meio. Tive a sorte de ir parar nas salas de aula para lecionar, entre os motivos, porque vivi dois anos e meio nos EUA, mais precisamente na cidade de Phoenix, no Estado do Arizona. Convivi com o deserto e outras lições (inclusive de inglês e dos cursos que fiz na ASU), que me fizeram a pessoa e o profissional que sou hoje.

Eu havia estudado no Brasil por tanto tempo, que quando fiz minhas contas percebi que deveria ter feito uma faculdade, um mestrado e quase um doutorado em inglês. Foram 10 anos, desde os meus 8 para 9 anos. Ininterruptos!

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Mas todos que estudamos no Brasil sempre temos aquela percepção que não somos fluentes o suficiente, que temos muito que aprender, que “não consigo entender o que falam nos filmes e nas canções, principalmente hip hop”, que “minha pronúncia é horrível”, e por aí vai.

Mas honestamente, o que é ser fluente? Como identificamos um nativo de uma língua ou uma pessoa que aprendeu aquela língua e determinamos que aquela pessoa é fluente?

Eis o grande concerne para nós. Peguemos nós mesmos e a nossa língua materna como exemplos. Somos todos fluentes no português? A resposta é uníssona: claro que somos! Então, se somos fluentes, tudo que falamos em português é correto? Outra exclamação: claro que não né? Não poderíamos afirmar que é correto expressões como “a gente vamos”, “nós vai”, “botar bota”, “vestir vestido”, entre outras, certo?

E quem disse que não estão corretas? Segundo as regras do português culto, sim, essas formas estão erradas. Mas qual é o objetivo da comunicação interpessoal (entre pessoas)? Não é o simples objetivo de se fazer entender, independentemente da forma de comunicação? Pense assim: seria possível comunicarmos sem utilizarmos palavras, somente gestos? Se sim, então seria essa comunicação “errada”, pois não utiliza as regras e os padrões formais da língua?

Então, acredito que existam dois tipos de fluência: a gramatical, geralmente atingida por anos de estudos, baseada em modelos ideais gramaticais da língua pretendida. Eu adquiri essa fluência nos tantos anos de estudo que tive, mas dependendo da pessoa, essa capacidade pode ser feita em menos tempo. Eu comecei quando criança, mas um adulto pode chegar nesta fluência em menos tempo, dependendo da dedicação, esforço e capacidade.

E a segunda é uma fluência prática, adquirida não somente com estudo, mas através de assimilação de estruturas utilizadas por nativos, das suas formas de expressão e compreensão de situações pre-determinadas ou não. É a tal fluência que muitos acham que adquirem quando vão morar no exterior, com a intenção de se tornarem realmente fluentes.

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A segunda forma tem um porém: apesar de ser mais “divertida” (há quem considere ser divertido ter seu chefe gritando no seu ouvido quando você entendeu alguma coisa errado, para depois entender que o problema não foi o que ele disse, mas o que você – erradamente – entendeu), esta fluência prática tem um sentido e uma capacidade de desenvolvimento maior se você já tiver algum tipo de conhecimento prévio. Não que a mesma seja impossível de ser alcançada sem estudo prévio de alguma gramática, mas ela se torna mais efetiva e mais constante quando você tem algum conhecimento anterior.

Então, não vá se aventurando em qualquer empresa que leva brasileiros para o exterior “para uma vivência da língua enquanto trabalha”. Aprender inglês envolve atenção, persistência, paciência e muita força de vontade.

Sucesso!

Sobre o Autor: Luciano Dalcol

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