Aprendendo idiomas: o poder da consistência

Aprendendo idiomas: o poder da consistência

Olá, amigos! Algum tempo atrás, escrevi o primeiro artigo para o English Experts em português. Nesse artigo, eu contei um pouco sobre os idiomas que eu aprendi ao longo das minhas viagens. Além de inglês, eu falo alemão, francês, português, espanhol, indonésio e algo de italiano e japonês também.

Algumas semanas atrás, o meu amigo Robert de Tóquio, me visitou. Ele é um cara que também viaja o mundo já faz muito tempo, e ele também aprendeu um monte de idiomas (entre eles, alguns dos idiomas mais difíceis do mundo: chinês, japonês e tailandês!).

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A gente foi num restaurante tailandês, pediu um “Tom Yum” (prato que você precisa comer pelo menos uma vez antes de morrer!), e aí a gente conversou um pouco sobre esse estilo de vida, e sobre o estudo de línguas. E essa conversa foi uma das mais interessantes do ano.

Talvez a coisa mais interessante é que os dois descobriram, independentemente um do outro, muitos dos mesmos métodos e conceitos para acelerar o estudo de idiomas. E um dos conceitos-chave que os dois aplicam é um conceito extremamente simples que muita gente ignora: a consistência.

Quando eu aprendi indonésio em apenas 4 meses, outros estrangeiros que ouviram as minhas conversas com os nativos geralmente assumiam que eu já morava na Indonésia há anos, ou que eu investi muito tempo nos meus estudos… Mas a verdade é que eu estudei apenas UMA hora por dia.

Mas, eu estudei com *consistência*… E investi essa única hora quase *todos* os dias.

O motivo porque a consistência é uma das coisas *mais* importantes para estudar um idioma é muito óbvio, quando a gente sabe como o cérebro humano (e principalmente a nossa memória) funciona: se você estuda alguma coisa hoje, você vai lembrar somente 20% da informação dias depois.

Isso quer dizer que estudar duas vezes por semana não *tem como* trazer resultados satisfatórios, pois cada vez, você vai ter que passar 80% do tempo estudando coisas que você já tinha estudado antes. Uma perda enorme de tempo.

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Quem estuda diariamente, por outro lado, consegue reter muito mais da matéria. Fazer uma revisão no dia seguinte aumenta a retenção de 20% a 40%. Uma segunda revisão um dia depois a dobra novamente… e por isso, alunos que estudam assim economizam muito tempo e podem focar quase apenas no estudo de coisas *novas*… Sem ficar regredindo continuamente.

Para nós professores de idiomas, a diferença é muito óbvia. Os alunos que também estudam em casa progridem muito mais rapidamente. Alunos que só contam com as aulas para o aprendizado, e que não estudam em casa nem fazem revisão do material, geralmente esquecem a maioria da matéria de uma aula para a outra.

E isso é mais fácil para nós professores… Pois assim, não precisamos preparar uma nova aula. É só ensinar as mesmas coisas da aula anterior, novamente. Mas, brincadeiras à parte, ficar parado desse jeito é uma das maiores causas de frustração entre os alunos de idiomas… O professor também quer ver o aluno progredir!

Por isso, mais vale estudar meia hora por dia, do que estudar 3 horas uma vez por semana. E mais vale estudar um pouco todos os dias do que estudar por muito tempo, mas apenas duas vezes por semana.

No próximo artigo, vou te explicar o que você deve fazer durante essa hora (ou meia hora) *diária* de estudos, para tirar o maior proveito do seu tempo.

My best to you all,

~ Frank Florida ~

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Frank

Frank Florida

Frank Florida é professor de idiomas desde 1994 e fala oito línguas. Viajando o mundo por 11 anos, ele visitou umas 300 cidades em mais de 50 países. Ele se graduou da High School nos EUA, se formou em didática na Austrália e é criador do site Fórmula Fluente.

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