Aprender inglês sem tradução?

Aprender inglês sem tradução?
Olá, pessoal!

Soa um pouco estranho logo no início essa título, mas vejamos:

Acho que querendo ou não (pelo menos eu, ainda, não consigo ouvir uma música ou filme sem tentar traduzir para nosso idioma palavra por palavra) quando ouvimos músicas ou filmes em inglês a mente (pelo menos a minha. Rs) tenta traduzir cada palavra dita para nosso idioma. O que atrapalha bastante entender a frase por completo. Enquanto, a mente tenta traduzir uma palavra dita... A frase terminou antes de compreender o que foi dito na palavra seguinte. Rs

Há pouco dias "passei" a ouvir músicas e assistir filmes em inglês com escrita no idioma original (English). Sem nenhum tipo de tradução para o Português. Acho que ficou menos complicado entender às palavras ditas em inglês, já que a mente não sabe que palavra são aquelas e, por isso, não "tenta" traduzir. Achei, sinceramente, bem menos complicado entender às palavras ditas (aprendendo somente a grafia e o som "pronúncia" em inglês).

A tradução para o idioma Português deixaria para aprender depois um tempo considerável. A clitério de cada pessoa. Particularmente, daqui há um ano ou um pouco mais. Num primeiro momento não saberíamos o que estão dizendo (em Português) mas acho que iríamos compreender com mais facilidade às palavras e frases completas ditas em inglês.

Estou errado? Loucura?
O que acham?

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Falar para alguém que está começando a aprender outra língua, para não "traduzir", não seria o mesmo que uma mãe dizer para o seu filho pequeno que está começando a aprender a andar, para ele não se segurar nas coisas?

Não seria irônico se essa mãe dissesse: meu filho eu também cometi o mesmo erro que você, de me segurar instintivamente nas coisas, para aprender a andar e isso me prejudicou muito, pois eu poderia ter aprendido a andar muito mais rápido se não fosse isso, aliás, eu não sei nem como foi que consegui aprender a andar assim, eu acho que deve ter sido por algum milagre de Deus, pois do contrário, até hoje eu estaria no mínimo ainda me segurando nas coisas para poder andar. Somente com o tempo, quando eu deixei esse terrível habito de querer me segurar nas coisas, é que eu realmente comecei a aprender a andar, por isso, meu filho, nunca pegue em nada para tentar se equilibrar, apenas fique de pé e ande.

Mas alguém dirá: Ah, mas aprender a andar é muito diferente de aprender a falar. Você não aprendeu a falar português traduzindo, aprendeu? Sim, meu amigo, mas você também não teve que nascer de novo para aprender a falar uma segunda língua, exatamente da mesma forma que você aprendeu a falar a sua língua nativa, teve?

Porque só se realmente você nascer de novo mesmo! Agora, depois de adulto, já tendo passado, por todas as fases do seu desenvolvimento mental e psicolágico, não adianta quer "fazer de contar" que é uma criança e querer aprender outras línguas da mesma forma que você aprendeu a falar a sua língua nativa.

Há coisas que só se pode fazer de determinadas formas em determinadas etapas da vida, e não adianta fazer de conta que as coisas não são como são, não adianta tentar negar a realidade e apostar em soluções mágicas, porque não funciona.

A menos que uma pessoa aprenda duas ou mais línguas simultaneamente quando criança, ela fatalmente terá que recorrer às muletas da "tradução" para aprender outras línguas, depois de grande.

Se você já tem certa maturidade no inglês, por exemplo, você deve lembrar que no começo, bem lá no começo mesmo, quando você não tinha quase nenhum contato ainda com a língua, você sequer conseguia entender frases do tipo: "What’s your name?", "What’s your address?" ou "Nice to meet you!", mas agora você não precisa mais das muletas da "tradução" em relação a frases desse tipo, porque elas já se tornaram naturais para você, tão naturais quanto em português, a ponto de você se confundir às vezes e as falar pensando que está falando português, ou seja, para o seu subconsciente não faz mais diferença falar "Qual é o seu nome?" ou "What’s your name?".

Agora difícil mesmo é tentar entender porque se vê tanta insistência com essa coisa de que "não pode traduzir". "Traduzir" para aprender outra língua virou um tabu. Parece até que desde que o mundo é mundo que as pessoas depois de grande só aprendem a falar outras línguas se forem capazes de reproduzirem a mesma experiência de aprendizagem que tiveram para aprender a sua própria língua nativa, quando criança.
Mas basta estudar um pouco de História da Educação para se descobrir que essa ideia de aprender sem traduzir, depois de adulto, é uma grande falácia.

Como é que vocês acham que Rui Barbosa se tornou fluente em inglês? Será que depois de grande ele vestiu uma fralda e foi morar na casa de alguma família americana para aprender a falar fluentemente inglês? Desculpem a ironia, mas é que eu acho que existe muita hipocrisia por traz dessa coisa toda e isso é irritante.
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Newhisper,

Dos posts relacionados, este a seguir é o mais amplo, podendo esclarecer bem o assunto: A tradução pode ser o problema do aprendizado

Bons estudos!
Obs.: Aprender desde o início sem tradução. Somente a pronúncia e a escrita em inglês da palavra. Depois certo tempo iria aprender o significado da palavra em Português.
newhisper, eu acho que a tradução é válida para você entender a estrutura do inglês. Às vezes eu traduzo qualquer parte do filme/seriado/revista para comparar como é dito em português e como é dito em inglês. Há pessoas que não aceitam a língua como ela é e por isso tem enormes dificuldades de aprendizado.
Aprender desde o inicio sem tradução eu acho que é possivel sim...
Um jeito de fazer isso é procurar imagens no google image com a palavra equivalente em inglês. O problema vai ser encontrar imagens pra palavras mais abstratas. Nesse caso prefiro usar o português mesmo ja que eu tenho noção da palavra. Mas vc pode usar essa estrategia pra aprender palavras mais simples.
Ou simplesmente usar um dicionario ingles-ingles desde o inicio.
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Minha opinião sobre esse tema é que por mais que todo mundo diga que devemos aprender inglês sem traduzir, não da. Primeiro porque nossa lingua materna é o portugues e todas as conexões existentes no nosso cérebro já foram formadas. A partir de agora você precisa e seu cérebro ira fazer isso mesmo que você não queira ou mesmo que ele ja faça isso tão rápido que você nem se da conta disso, uma comparação com sua língua materna. Isso porque seu cerebro aprende por associações. Então ele ira associar o novo idioma com seu idioma materno. Mas ai muitos dizem, aprenda ingles sem traduzir, use o dicionario ingles/ingles. Veja por exemplo a definição do Oxford Advanced Learner’s Dictionary, 8th edition da palavra each other

Each other

Used as the object of a verb or preposition to show that each member of a group does sth to or for the other members
Don and Susie really loved each other (= he loved her and she loved him) .
They looked at each other and laughed.
We can wear each other's clothes.

Agora me responda, de que adianta eu ficar olhando para essa definição no dicionario se eu não sei oque ele ta dizendo?
Então eu acho e isso é minha opinião, você precisa sim do seu idioma materno pra aprender outro idioma. Agora depois que você fizer milhares de traduções seu cerebro ira criar essas novas conexões internas e automaticamente quando voce vir alguma palavra voce não ira mais traduzi-la perceptivelmente, mas internamente seu cerebro ira fazer isso tão rapido que voce não se da conta disso.

Mas isso tudo são minhas opiniões que não significam ser a única e verdadeira verdade absoluta. Eu quero tambem pensar em ingles e sei que chegar nesse nivel de não pensar em portugues exige muita disciplina e estudo. Traduzir e traduzir exaustivamente ate não pensar mais em portugues.

© Oxford University Press, 2010
A algo simples que eu fiz e talvez pode ajudar, assistir a séries de tv e filmes com legendas. Eu assistia 69 séries americanas, britânicas e vários filmes toda semana com legenda em português. Eu ouvia ou via algo em inglês na tv e estava a tradução abaixo, a legenda. Não tinha que procurar em dicionários ou coisa do tipo. Depois de um tempo já sabia o que cada palavra em inglês significa.

E claro, imitava os personagens treinando também the speaking. Então tente fazer o mesmo, assista filmes e séries com legenda, após algum tempo você não irá pensar em português e sim em inglês. Hoje assisto filmes sem legenda e entendo quase tudo, quase toda as vezes.

Vista geral: Veja filmes e séries.

Até mais !
Eu estou "aprendendo" assim. Posso dar meu depoimento sobre isso...
E eu estou achando um pouco complicado. Até porque quando eu entendo o significado automaticamente eu traduzo. Por exemplo, lowyer (perdoe-me se escrevi errado), eu não traduzi mas deduzo que seja advogado. Mesmo não havendo a tradução formal, eu deduzo e meu cérebro traduz. Take-off (decolar?) eu estou entendendo, e mesmo assim traduzindo.

Também se torna um pouco complicado na formulação e estruturação das frases. Por exemplo, por seguir a risca o método, as vezes não sei estruturar... Por exemplo:
(How, Who, Where, What...) Eu acabo trocando eles, por não saber a suas respectivas traduções.

Como estou a 3 semanas apenas nesse método, e nunca havia estudado inglês, vou dar alguns méritos, estou evoluindo bem, porém a parte gramatical eu consigo entender apenas quando traduzo. Não consigo deduzir na parte gramatical.

PS: Quero criar um tópico sobre isso também, pra ver quem está aprendendo sobre essa metodologia, mas a principio não posso criar tópicos...kkkkkk
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Aderaldo,

Muito bom seu texto! Realmente é impossível aprender uma língua estrangeira sem tradução, no começo é muito importante fazer uma relação entre a lingua materna e a nova língua que se está aprendendo. Mas depois as palavras da língua nova irão se tornar naturais e a tradução não será mais necessária o tempo tempo(ou pelo menos deveria ser assim).

;)
A Importância da Observação e da Prática no Aprendizado da Arte da Tradução

Há certas coisas que se aprende mais vendo como se faz e tentando fazer, ao mesmo tempo em que se vê, do que outras. Creio que o trabalho de tradução seja algo assim. Não é que o estudo teórico e sistematizado do assunto não tenha a sua importância e o seu valor, mas se a tradução é de fato uma arte, mais do que um método ou uma simples técnica, não há nada, de fato, que supere mais em importância para sua aprendizagem do que a observação e a prática.

Lembro-me ainda com admiração do quão bem o meu pai lia e escrevia, apesar de nunca ter pegado uma gramática na vida pra estudar. Qual o seu segredo? Ele simplesmente lia. Lia muito era verdade, mas somente e tão simplesmente isso: Ele lia. Exemplos nesse sentido, na área da música, é o que não faltam. Quantas pessoas não aprendem a tocar divinamente bem determinados instrumentos por terem simplesmente se dedicado a observação e a prática?

Entenda-se, não é que eu esteja, por exemplo, menosprezando ou tentando diminuir a importância do estudo de disciplinas que integram o conteúdo teórico e acadêmico de cursos que visam formar futuros tradutores, até mesmo porque eu creio que cada coisa tem a sua importância e o seu devido lugar, e é justamente por ser essa a minha perspectiva que eu insisto em dizer que toda a atenção dada à observação e a prática em relação à aprendizagem da arte da tradução são poucas...

Tudo mais que se possa levar em consideração em relação ao domínio dessa arte é secundário e acessório e pode até mesmo ser ignorado, contudo sem a observação e a prática, ninguém será capaz de chegar a lugar nenhum, se o seu objetivo for, de fato, o de tornar-se um bom tradutor ou mesmo simplesmente o de apenas dominar bem um determinado idioma.

Mas a que eu me refiro exatamente quando falo da importância da observação e da prática? Em outras palavras, com se daria essa ação de "observação e prática"? Vou tentar responder de forma mais objetiva e concreta possível e para isso nada melhor do que um bom exemplo.

A "observação e a prática", em relação à tradução, podem ser feitas da seguinte forma: baixe da internet, por exemplo, as versões gratuitas em português e francês de alguma obra, como, por exemplo, as versões em português e francês do romance "A Bruxa de Portobello" do Paulo Coelho e, em seguida, reformate ambos os textos, colocando-os paralelamente, período por período. Isso pode ser feito através da aplicação de algumas ferramentas de formatação existentes no programa Word.

Eu costumo formatar os textos de modo a transformá-los em uma tabela do Word, deixando-a com uma única coluna e alternando cada linha desta com períodos correspondentes, em português e francês. Dessa forma fica mais fácil e cômodo observar e comparar a tradução que se tenta realizar com a da versão francesa. Exemplo:

1 - Ninguém acende uma lâmpada para escondê-la atrás da porta: o objetivo de luz é trazer mais luz à sua volta, abrir os olhos, mostrar as maravilhas ao redor.

2 - Personne n’allume une lampe pour la cacher derrière la porte: le but de la lumière, c’est d’apporter davantage de clarté autour de vous, de vous ouvrir les yeux, de vous montrer les merveilles qui vous entourent.

Caso haja dificuldade para formatar os textos com essa disposição ou alguém ache que não vale a pena o trabalho e o esforço para tal, então, simplesmente que se leia pelo menos o livro com as duas versões abertas, à medida que se compara e se tenta traduzir mentalmente alguns trechos do livro para o francês.
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Concordo plenamente com o Aderaldo! Desabafou tudo que eu já tinha em mente. Sempre pensei do mesmo jeito. Até mesmo um nativo que tenho aulas pelo Skype me disse pra esquecer traduções e sempre olhar no Google Imagens, mas já tentei de todo jeito, sendo que isso jamais é possível.
Por ex: Como vc vai saber no Google Images que a palavra "better" significa 'melhor' ou que 'seems' significa "parece'.
Uma coisa é vc pesquisar a palavra 'book' e aparecer um monte de livros de cara, por ser um objeto, ou vc pesquisar por 'computer' e aparecer de cara um monte de computador. Agora vc saber o que significa um adjetivo ou saber o que significa um Phrasal Verb por exemplo.. vc tem que pesquisar no tradutor, lógico.
Até vc entender no Google Imagens que 'get up' é 'levantar' e 'wake up' é 'acordar', é complicado. Pq não digitar logo no tradutor e ganhar tempo e entender de cara o significado exato da palavra?
Ou seja, há palavras que é possivel sim só ver no Google, como objetos específicos do dia a dia, mas palavras como adjetivos, sinônimos, presente, passado, futuro, TEM que ter o tradutor. Como o Aderaldo disse, com o tempo SIM vai tar acostumado com a palavra e não precisar nem olhar mais no dicionário.

E tb acho que é a MAIOR tolice essa comparação do aprendizado de um recém-nascido com o nosso quando adulto. É incrível como até nos cursos de idiomas, citam essa comparação tola. Não sabem nem o que estão falando.
O recém-nascido JÁ NASCE com o dom de falar aquela lingua materna após uma certa idade. Ele não estuda e nem traduz nada,e pra completar é um recém-nascido, então como ele consegue depois falar e entender tão perfeito?! Só ouvindo? Coisa de gente tola fazer essa comparação.

Quero ver se só na base do 'listening' a gente consegue falar inglês ou qualquer outro idioma fluente.
Já o recém-nascido consegue.. ou seja, eu, vc, e qualquer ser humano no mundo consegue falar seu idioma materno sem nunca ter estudado, só ouvindo e OLHE LÁ.. ouve e não sabe nem o que outras pessoas estão dizendo. Então jamais existiu aprendizado algum aí, ele já vai falar no automatico pq Deus já deu esse dom ao ser humano de ter esse poder e privilégio de falar seu idioma materno sem estudar.

Aprender inglês é muito mais complexo do que essa simples comparação tola. Pelo amor de Deus né?
Tem que traduzir, tem que procurar entender como funciona cada estrutura gramatical, onde e como usar cada palavra e praticar o certo. Esse lance tb de não estudar gramática é outra tolice. TEM QUE estudar, se não como vc vai saber quando usar uma frase no Present Perfect ou como vai saber escrever aquela frase ou como vai saber se precisar usar um 'Do', 'Did', 'Does', 'Have', 'Has', 'Was, Were'.
Finalmente do meu jeito... Rsrs

Não digo que não exista, mas pelo menos até agora, ainda não encontrei nada sequer parecido com essa ferramenta criada para estudar idiomas. E não importa que você não concorde comigo ou mesmo que você ache que é bobagem o que eu acredito ser o caminho para alcançar finalmente o meu objetivo, qual seja o de me tornar fluente nos idiomas a que me propus estudar, a começar pelo francês.

A ferramenta a que me refiro aqui é um formulário por mim criado com o Editor do Visual Basic do Access 2007 que tem por finalidade essencialmente, entre outras coisas, a de servir de ferramenta para a realização de exercícios de Listening. Ouve-se um trecho de áudio, tantas vezes quanto se o deseje, pressionando-se uma tecla. Em seguida digita-se em uma caixa de texto o conteúdo do áudio ouvido e pressiona-se outra tecla, que fará com que o que foi digitado seja corrigido. Uma vez feitas as correções pelo usuário, caso necessárias, apontadas pelo formulário, passa-se automaticamente adiante, para o próximo trecho de áudio, e assim sucessivamente, até se chegar ao último trecho de áudio do exercício.

É algo extremamente simples, é verdade, mas que está fazendo e fará, eu acredito, toda a diferença para o que eu desejo alcançar. Agora, como se diz: é colocar a mão na massa, fazer a minha parte e deixar que a "natureza" faça o resto! E uma vez alcançado o meu objetivo, da forma mais prática e concreta possível, espero poder voltar aqui, para dizer que de fato, finalmente, encontrei o "caminho das pedras" ... Rsrs

P.S.: Os exercícios do formulário são elaborados com material que pode ser tirado da internet, como vídeos com áudios contendo transcrições.

Vídeo demonstrativo: youtube
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Back to the crux, newhisper; voltando à mensagem inicial.
O que vai fazer você "acompanhar" um discurso (fala) ou uma música será se acostumar com o modo de "construção'' das frases em inglês, as sentenças, expressões, etc. Uma das pegadinhas, por exemplo, é o fato de adjetivos trocarem de posição - em relação ao português.
No caso da leitura, pequenos detalhes podem fazer uma diferença enorme! Por exemplo, colocar Mass começando com letra maiúscula vai significar "missa" em português e não "massa/grande número/maioria.
Assim sendo, palavras correlatas passam a ter outro sentido:
all souls Mass missa de finados.
Mass book missal.
to say (celebrate the) Mass celebrar a missa.


O aprendizado de uma língua tem muito a ver com paciência e apreensão de nível de detalhes, além da capacidade de fazer associações, etc...
Algumas vezes quando se fala em "não fazer tradução" ou não, se deve compreender a compreensão desses detalhes, a habilidade de achar similaridades e identificar "falsos cognatos" e até achar pontos obscuros onde a língua materna atrapalha (por exemplo, com a pronúncia).
De modo que, de alguma forma, é fácil de referir (e se equivocar também) a essa dificuldade de transição como a dificuldade de estudantes incipientes na língua em que se quer aprender.
Quando professores citam isso, o que se pretende (acredito) é que o aluno treine e chegue ao seu potencial máximo e consiga não só falar, mas aos poucos abandonar o entendimento ''parcial" da língua. De modo que ele possa entender o que seu interlocutor disse, perguntou, explicou, etc.
E isso vai acontecendo depois de algum tempo, com a experiência e contato com a linguagem em suas diversas formas de aquisição e desenvolvimento.
Tal conselho de um professor seria equivalente a "desapega dos vícios de linguagem e da interferência da tua própria''e bota eles no OLX. É o modo mais sensato para o aluno sair de sua zona de conforto e partir para o teste de suas habilidades, e sair também para aprender e testar novas habilidades, mais intensivamente. ;)
É isso aí ... Rsrs Em outras palavras você está dando enfase ao que nos cursos de idomas e especialmente nos de inglês se chama de "Listening". Eu também estou seguindo por esse caminho, só que talvez de uma forma um pouco mais elaborada, porque também estou dando muita enfase a transcrição dos áudios em relação aos quais, aliás, gostaria de poder contar com a ajuda de alguém com mais fluência do que a minha.
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In fact, English is the sum of all skills, one helps the other. We, the learner from countries that doesn´t speak English generally have our first contact with written English (or musical form -so to speak.) Then one gets acquainted with "structures". That´s why Newhisper couldn´t sing along, that´s why it seemed to fast!
On the other hand, music has a certain proper vocabulary to it, usually one won´t see a Roberto Carlos´ song dealing with the language of car hacking lingo, or some others subjects.
So, it´s a sum of skills and the directing to the learner needs. For example someone that is going to Orlando for fun doesn´t necessarily need to learn everything that it takes to sit a TOEFL, and vice versa. And last but not the least, English (and others knowledge field in life) are a lifelong thing, since language is dynamic.
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Ótimo seu texto. Eu comecei a estudar inglês por conta própria faz uma semana, particularmente tento de tudo, tradução no dicionário, assisto series e filmes em inglês com legenda... Estou achando sim que é difícil estudar só e por conta própria uma lingua que não seja a sua de origem mas tenho fé na minha perseverança que irei conseguir realizar dois sonhos após aprender inglês, que é falar fluentemente a lingua inglesa e viajar para o exterior sem medo de mim perder por falta de conhecimento da língua de origem do lugar.
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Where there´s a will there´s a way.
:-)
Aderaldo Cintra escreveu:Falar para alguém que está começando a aprender outra língua, para não "traduzir", não seria o mesmo que uma mãe dizer para o seu filho pequeno que está começando a aprender a andar, para ele não se segurar nas coisas?

Não seria irônico se essa mãe dissesse: meu filho eu também cometi o mesmo erro que você, de me segurar instintivamente nas coisas, para aprender a andar e isso me prejudicou muito, pois eu poderia ter aprendido a andar muito mais rápido se não fosse isso, aliás, eu não sei nem como foi que consegui aprender a andar assim, eu acho que deve ter sido por algum milagre de Deus, pois do contrário, até hoje eu estaria no mínimo ainda me segurando nas coisas para poder andar. Somente com o tempo, quando eu deixei esse terrível habito de querer me segurar nas coisas, é que eu realmente comecei a aprender a andar, por isso, meu filho, nunca pegue em nada para tentar se equilibrar, apenas fique de pé e ande.

Mas alguém dirá: Ah, mas aprender a andar é muito diferente de aprender a falar. Você não aprendeu a falar português traduzindo, aprendeu? Sim, meu amigo, mas você também não teve que nascer de novo para aprender a falar uma segunda língua, exatamente da mesma forma que você aprendeu a falar a sua língua nativa, teve?

Porque só se realmente você nascer de novo mesmo! Agora, depois de adulto, já tendo passado, por todas as fases do seu desenvolvimento mental e psicolágico, não adianta quer "fazer de contar" que é uma criança e querer aprender outras línguas da mesma forma que você aprendeu a falar a sua língua nativa.

Há coisas que só se pode fazer de determinadas formas em determinadas etapas da vida, e não adianta fazer de conta que as coisas não são como são, não adianta tentar negar a realidade e apostar em soluções mágicas, porque não funciona.

A menos que uma pessoa aprenda duas ou mais línguas simultaneamente quando criança, ela fatalmente terá que recorrer às muletas da "tradução" para aprender outras línguas, depois de grande.

Se você já tem certa maturidade no inglês, por exemplo, você deve lembrar que no começo, bem lá no começo mesmo, quando você não tinha quase nenhum contato ainda com a língua, você sequer conseguia entender frases do tipo: "What’s your name?", "What’s your address?" ou "Nice to meet you!", mas agora você não precisa mais das muletas da "tradução" em relação a frases desse tipo, porque elas já se tornaram naturais para você, tão naturais quanto em português, a ponto de você se confundir às vezes e as falar pensando que está falando português, ou seja, para o seu subconsciente não faz mais diferença falar "Qual é o seu nome?" ou "What’s your name?".

Agora difícil mesmo é tentar entender porque se vê tanta insistência com essa coisa de que "não pode traduzir". "Traduzir" para aprender outra língua virou um tabu. Parece até que desde que o mundo é mundo que as pessoas depois de grande só aprendem a falar outras línguas se forem capazes de reproduzirem a mesma experiência de aprendizagem que tiveram para aprender a sua própria língua nativa, quando criança.
Mas basta estudar um pouco de História da Educação para se descobrir que essa ideia de aprender sem traduzir, depois de adulto, é uma grande falácia.

Como é que vocês acham que Rui Barbosa se tornou fluente em inglês? Será que depois de grande ele vestiu uma fralda e foi morar na casa de alguma família americana para aprender a falar fluentemente inglês? Desculpem a ironia, mas é que eu acho que existe muita hipocrisia por traz dessa coisa toda e isso é irritante.
Eu acho que faz sentido sim o que voce está dizendo mas nao é bem assim... Acho que pra quem quer estudar ingles sozinho é meio ridiculo nao traduzir pois, como eu vou ler algo em ingles sem associar a a nda e vou aprender, nao faz sentido... Mas pra quem faz esses cursos que nao tem tradução que eles associam as palavras em ingles a imagens e você entende em ingles sem precisar traduzir acho que é melhor e mais rapido... Ainda mais que quando voce chega num nivel pre intermediario eles te ensinam o significado de frases usando o próprio ingles... Acho que da pra chegar na fluencia das duas formas... Mas com tradução creio ser algo mais lento.
É possível aprender inglês sem tradução sim e você pega fluência pensando em inglês muito mais rápido.
A grande questão é que depende exclusivamente de aulas com professor. Não dá para fazer de forma autodidata, por isso não é tão popular.

Fiz um curso de inglês em 2015 que desde o início não tinha tradução.

Tinha que estudar um material que não tinha tradução. Eram diálogos básicos com imagem para dar contexto e áudio para ouvir e repetir. Além de vocabulários com imagem e áudio para ouvir.
Na aula eu praticava o que aprendi no material.

Aos poucos seu vocabulário vai aumentando. Quando tem dúvidas em palavras o professor te explica em inglês mesmo ou desenha em um quadro o que é.

Os materiais avançam para aulas online de listening também.

Depois você avança e começa usar dicionários inglês-inglês.