Inglês para quem já sabe o básico: Como ir ao intermediário

Bom, Meu nome é Rodrigo, faço curso de inglês a um ano, e tenho a base do inglês que seriam os tempos verbais, tenho vocabulário mediano e a gramatica também mediana.

E ultimamente tenho percebido que o inglês é muito necessário, e ando indo atrás da fluência através da internet, mas não acho o que preciso, tipo como eu ja sei o básico como disse antes, eu não sei por onde começar sabendo ja o que eu sei. Então eu queria ajuda para achar algum modo de praticar e um inglês de nível intermediário e me aprofundar na gramatica, vocabulário e tempos verbais, resumindo, me aprofundar no inglês em si, e assim adquirir novos conhecimentos.

Só mais uma coisa hahaha, tenho um pouco de dificuldade no listening e um pouco no conversation, se alguém tiver alguma ideia que possa melhorar isso agradeço desde já.

Enfim, agradeço a atenção de todos que leram até aqui, muito obrigado mesmo, e quem puder me ajudar com as minhas dúvidas e dificuldades citadas acima responda este post que irá me ajudar muito!

Obrigado <3

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Rodrigo, em todas as áreas que vamos estudar, chegamos a certo ponto onde atingimos um platô. Ficamos presos n'aquele nível e parece que se torna difícil (e até parece impossível às vezes) se superar. Temos que ter em mente que o Inglês não sendo a nossa língua materna, tem uma sonoridade que demora a se tornar familiar aos nossos ouvidos. Quando algo está sendo dito em português nem precisamos prestar muita atenção para que entendamos o que é. Contudo, em Inglês, precisamos conviver muito com o som para que tanto nosso listening quanto nossa conversation melhorem. Precisamos estar com os ouvidos sempre com English input. Sempre ouvindo para que possamos identificar coisas mais difíceis:

1) connected speech
é o que chamamos de flow do Inglês. Repare como, em uma conversa ou listening, as palavras sempre estão muito conectadas uma à outra, tanto que não conseguimos ouví-las separadamente. Temos que estar sempre tentando "pescar" as palavras em um listening, para que o todo faça sentido. Essa é uma parte bem difícil de entender, mas pode buscar mais online, tanto em vídeos quanto blogs.
2) pronunciation
às vezes o "t" tem som de "t" e às vezes som de "d" (letter), então temos que ter muito repertório para que possamos nos acostumar com essas mudanças. Quando eu falo de repertório, repito tudo o que nosso amigo Paulo disse ali em cima, estar sempre ouvindo um podcast, uma rádio, news..

Sempre lembrando que estamos competindo continuamente conosco mesmos no Inglês. Então vai de você quebrar esse platô ;)

Good luck.
Regards.
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Há alguns bons videos no YouTube com aulas e sobre pronúncia, além de que muitos materiais de estudo muito bons, por exemplo o livro "The Richmond Simplified Grammar of English" Autores: Amos-Precher, Editora Richmond.
Não tem as respostas (a não ser de uma simulado que cobre as três partes em que é dividido o livro), por que é bom? Além de dar os conceitos ele desafia o aluno.
Mais um ponto aqui pra lembra, se puder tente conseguir um professor ou alguém com inglês mais avançado para desenvolver seu listening/conversation, por que o aluno pode ter alguns vícios e aí é que precisa de uma pessoa mais atenta para corrigir.
Por hora, nessa seara, eu diria que filmes também são de grande ajuda, você pode assistir usando todos os recursos, com tradução e sem, com legendas e sem. Em português e inglês, em português com legendas em inglês e vice-versa, depois quando tiver melhor você pode assistir o filme sem olhar a TV (ou assistir um noticiário sem ficar olhando pra ela, até de longe se quiser - ou pelo rádio online, etc).
Há ainda a Speak Up e/ou livros com textos e CD ROMs que você pode ouvir enquanto pode ler (ou voltar pra ver o que você não entendeu, ou uma palavra completa ou determinada pronúncia).
Enfim, só algumas ideias aqui, o que funciona pra uns não funciona pra outros, de qualquer forma um bom professor/ouvinte/falante que faça correções/ajustes me parece ser o que você precisa. Com um professor experiente é bom, por que ele te ensinará com a ajuda de símbolos fonéticos, esse truque de não ver quem está falando etc.
Eu não entendi isso à princípio, mas uma professsora me explicou que querendo ou sem querer podemos fazer uma leitura labial, em algumas provas eles não deixam ver a imagem (quando involve listening).
Vamos ver o que outros têm a dizer, pois eu não sou profissional de educação ou professor de inglês, estou apenas emitindo opinião, a de um estudante com alguma experiência. Não muita, diga-se de passagem.
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Acontece também de haver uma defasagem entre o programa do curso e o desenvolvimento do aluno, para mais ou para menos.
No caso do menos, pelo fato do aluno ter contato com outras fontes (músicas, filmes, um jornal ou site em inglês, um contato com nativos), e o aluno sentir um "choque" de não conseguir se expressar ou "acompanhar" o que o outro diz. Para isso existem cursos de "conversation", onde tem gramática, mas não é o foco.
O aluno realmente vai bem além no seu desenvolvimento com esses cursos, desde que tenha um professor muito bom (e o aluno também tenha interesse e consiga acompanhar...)
Mas não estou dizendo que é fácil, fiz um curso desses; da minha turma de aproximadamente 30 no
Final de um ano terminaram uns 4 (não lembro bem, talvez 3, pois faz um tempo).
Algumas coisas que descobri naquele tempo:
1) Havia algumas incorreções no livro do curso (livro parecido com apostila, mas o problema eram as incorreções - algumas gramaticais).
2) Os próprios alunos pediram para se falar em português, no que foram atendidos, pois o diretor do curso queria...o dinheiro!
3) No final, ouvi muitos alunos dizendo "que não aprendi nada", que ia fazer um curso de espanhol ou outro curso depois. Vai sonhando! Se alguém não fizer algo bem feito numa área, não o fará em outra, é como se separar de alguém e casar com outra pessoa com as mesmas características ou semelhantes (acontece sim.) Nesse caso o problema pode estar no aluno, não no professor. O estudante aplicado vai aprender com o professor, sem ele, ou apesar dele.
4) A política do curso era ter pelo menos 10 pessoas em cada turma, assim quando iam desistindo teria que recompletar. Com isso, acabava misturando turmas com diferentes níveis e como eu tive que trancar por 3 meses (por questões de trabalho e vida pessoal) quando voltei fiquei assistindo aulas no básico (tudo de novo) pois não tinha turma.
Tudo bem, esperei, nenhum problema com isso, mas primeiro a professora pensou que por estar fora eu ia "enferrujar" e fazia perguntas a mim (o "paraquedista"). Como eu respondia tudo, o efeito foi contrário, para não deixar os outros embaraçados ou por outro motivo qualquer a professora dizia "você não" para algumas questões, ou deixava para mim quando ninguém conseguisse responder.
De qualquer forma, gostei do curso em geral, mas "conversation" (pelo menos aquele curso) não era para os fracos de coração! Contudo, aprendi muito! Ou acho que sim. ;-)
5) Uma outra faceta, essa é um tanto chato falar, é que percebemos (eu e uns colegas) que o curso foi "pensado" administrativamente para que as pessoas assinassem seu contratinho e se saíssem em até 3 meses perdiam uma boa soma. Uma indústria de fazer dinheiro, talvez até melhor ter alunos desistentes do que ter alunos permanentes, se deram mal comigo e meus 3 colegas! Mas se deram bem com muitos outros. Infelizmente.
Mas como tudo na vida, há vantagens e desvantagens. Eu aproveitei a parte boa disso.