Inglês com vídeos: A origem do OK

Inglês com vídeos: A origem do OK

Hey you! What’s up? Esses dias me peguei pensando em quantas vezes ao dia falo a expressão OK e em como ela é versátil…

Uso OK para muitas coisas:

ENTENDENDO AS HORAS EM INGLÊS Nesta aula, a professora Camila Oliveira ensina vários macetes para você nunca mais se confundir na hora de dizer as horas em inglês. ACESSAR AULA
  • Para indicar que está tudo bem;
  • Para encerrar uma conversa que não estou afim de continuar;
  • Para indicar que entendi algo;
  • Para mostrar que estou com raiva e não quero continuar ouvindo a pessoa;
  • Para fazer meus alunos prestarem atenção em mim;
  • Para afirmar algo, não lugar de usar “sim”.

Você também usa para esses fins? Quantas vezes ao dia falamos a expressão OK? Você sabe a origem dela?

É curioso que falamos a expressão várias vezes ao dia, mas às vezes não nos damos conta sobre como ela surgiu e porque se tornou tão popular.

Por isso escolhi esse vídeo de hoje. Para que possamos compreender a origem de uma expressão tão amplamente difundida mas que talvez poucos não saibam a verdadeira origem dela.

Espero que você se divirta e aprenda um pouco mais! Não se esqueça de adicionar o vocabulário aprendido no aplicativo Meu Vocabulário.

Assista ao vídeo e confira em seguida a transcrição com a tradução:

COMO COMBINAR PALAVRAS EM INGLÊS Nesta aula, o professor Denilso de Lima, autor do livro "Combinando Palavras em Inglês", ensina como as collocations (combinações de palavras) podem ajudar você a falar inglês com mais naturalidade. ACESSAR AULA

What is the real origin of “OK”? Qual é a verdadeira origem do OK?
What is the real origin of “OK”? Qual é a verdadeira origem do OK?
It’s the all-purpose expression that can do anything. OK é a expressão universal que pode indicar qualquer coisa.
It can be an enthusiastic thumbs up, an unenthusiastic eh, a way to draw attention to a topic shift, or so many other really useful things. Pode ser um jóinha entusiasmado, um “é…” desanimado, uma maneira de chamar atenção para uma mudança de assunto, ou muitas outras coisas úteis.
It’s amazing that we ever got along without it at all. É incrível como nós já conseguimos viver sem a total presença dele.
There may be more stories about the origin of OK than there are uses for it: Provavelmente existem mais histórias sobre a origem do OK que os usos para ele:
it comes from the name of a Haitian port, from a Puerto Rican rum, from a battlefield sign for 0 killed, or German Ober-Kommando, from Scots och aye. Ok vem do nome de um porto Haitiano, de um rum porto-riquenho, de um sinal no campo de batalha para indicar 0 mortos, ou do alemão “Ober-Kommando”, do escocês “och aye”.
From Greek, from Latin or Choctaw or Wolof. Dos gregos, latinos ou Choctaw ou Wolof.
From bakers stamping their initials on biscuits, or shipbuilders marking wood for “outer keel.” De padeiros estampando suas iniciais nos biscoitos ou construtores navais marcando a madeira para indicar a parte externa da quilha.
It’s easy to come up with a just-so story, but there are word researchers, called lexicographers, who devote themselves to digging through old newspaper clippings, books, and letters, to find real, hard evidence for how words developed and spread. É fácil chegar com uma história assim, mas existem pesquisadores de palavras, chamados lexicógrafos, que se dedicam a desenterrar recortes de jornais velhos, livros e cartas, para achar  provas concretas verdadeiras de como as palavras se desenvolveram e difundiram.
A professor named Allen Walker Read researched OK for years, and uncovered the true story. Um professor chamado Allen Walker Read pesquisou o OK por anos, e descobriu a verdadeira história.
It begins in 1839 when a Boston newspaper editor jokingly used o.k. as an abbreviation for “all correct.” Ela começa em 1839, quando um editor de um jornal de Boston espirituosamente usou o.k. como uma abreviação de “tudo certo”.
Wait? How is that an abbreviation? Let’s back up. Espera! Como isso poderia ser uma abreviação? Vamos voltar no tempo.
In the 1830s there was a craze sweeping Boston for the early ancestors of OMG and LOL. Na década de 1830, havia uma mania se espalhando por Boston pelos primeiros ancestrais de OMG (Ai, meu Deus!) e LOL (rindo muito alto).
People shortened things like “It shall be done” and “small potatoes” to be flip and cute. As pessoas encurtavam coisas como “i.s.b.d” (deve ser feito) e “s.p” (coisa insignificante) para ser irreverente e bonitinho.
They would mess with spellings to be even more flip and cute. Eles faziam uma bagunça com a ortografia para ser ainda mais irreverentes e fofinhos.
KG for “no go” OW for “all right.” So OK, for “all correct,” cute, right? KG para “não vá” e OW para “tudo bem”. Então OK para “tudo certo”, bonitinho, não é?
But we don’t say i.s.b.d or k.g. anymore. Why did OK stick around? Mas a gente não diz mais i.s.b.d ou k.g. Por que o OK ficou por aqui?
It got lucky, because of the heated 1840 election of president Martin van Buren, also known as Old Kinderhook. Ele teve sorte, por causa da acalorada eleição do presidente Martin Van Buren em 1840, também conhecido como Old Kinderhook.
His supporters formed the OK Club. It was hip, it was winky, he was Old Kinderhook and he was Oll Korrect. Seus apoiadores formaram o Clube do OK. Era legal, divertido, ele era Old Kinderhook e ele estava “todo certo”.
When things got rough and his supporters started getting into tussles with Harrison supporters, pundits offered their own less flattering takes on ok. Quando as coisas ficaram complicadas e seus apoiadores começaram a entrar em brigas com os apoiadores do Harrisson, estudiosos ofereceram sua versão menos amável para OK.
It was the refudiate or binders full of women of its day – carried along on waves of press coverage until it was firmly planted on the beach of English… OK era o equivalente a “refudiate” [refuse (recusar) + repudiate (repudiar), garfe da Sarah Palin] ou “binders full of women” (fichários cheios de mulher, garfe do Mitt Romney) de atualmente – levada pelas ondas da cobertura da imprensa até que estivesse firmemente plantada na praia da língua inglesa…
…where it might have washed back into the sea of forgotten words, if the telegraph hadn’t come on the scene right then. … onde poderia ter sido levada de volta para o mar das palavras esquecidas, se o telégrafo não tivesse entrado em cena logo em seguida.
Operators used it to confirm that signals were coming through. Os operadores usavam o OK para confirmar que os sinais estavam chegando.
Shorter than “message received” or “everything’s working” or even “yes,” OK was right there at hand. Menor que “mensagem recebida” ou “está tudo funcionando” ou até mesmo “sim”, o OK estava ali disponível.
After a few decades it was everywhere, but the origin story had washed away. But we don’t need to know the origin of a word to find it useful. Depois de algumas décadas ele estava por todos os lados, mas a origem da história esquecida. Mas nós não precisamos saber a origem de uma palavra para acha-la útil.
That’s the nature of language, and that’s OK. Esta é a natureza da língua, e isso está OK.

Espero que tenha gostado. Até a próxima!

Fonte: What is the Real Origin of OK?
P.S.: Estou seguindo a legenda oficial disponibilizada pelos produtores do vídeo. Eventualmente, haverá divergências entre o que é ouvido e o que está escrito.

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Camila

Camila Oliveira

Camila gosta de viajar, conhecer lugares, pessoas e culturas, ouvir música, sentir aromas, degustar sabores, saborear a vida, aprender novos idiomas. Não quer criar raízes, pois sabe onde é o seu lugar: o mundo.

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