Inglês com Vídeos: Você é um psicopata?

Inglês com Vídeos: Você é um psicopata?

Hey, hey! How are you? Eu não sei você, mas adoro fazer testes. Na verdade, não é que eu gosto, mas não consigo evitar não fazer quando surge um título me chamando e desafiando a tentar.

Já fiz de tudo, desde saber qual o tipo de comida favorita para minha personalidade a saber qual casa pertenço na série Game of Thrones.

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Contudo, há testes mais sérios que sempre nos ensinam algo no fim. E é por isso que trouxe esse vídeo de hoje.  Pois este é um teste sério e interessante, que faz com que você se descubra e que também compreenda a mente do outro. Se você é um psicopata eu não sei, mas através deste teste você perceberá qual a diferença de uma mente considerada normal e uma mente psicopata e como ela se comporta em situações no dia a dia.

Mate a curiosidade,  assistindo ao vídeo do psicólogo Kevin Dutton. Em seguida leia a transcrição e tradução. Além disso, você pode aproveitar para adicionar o vocabulário aprendido no aplicativo Meu Vocabulário.

Espero que você se divirta e aprenda um pouco mais.

Assista ao vídeo e confira em seguida a transcrição com a tradução:

Are You a Psychopath? Take the Test. Você é um psicopata? Faça o teste.
We all know about the psychopath’s enhanced killer instinct, their finely tuned vulnerability antennae. But it may surprise you to know that there are some situations in which psychopaths are actually more adept at saving lives than they are at taking them. Todos nós sabemos do elevado instinto de matar dos psicopatas, suas antenas de vulnerabilidade finamente sintonizadas. Mas pode te surpreender saber que há algumas situações nas quais os psicopatas são, na verdade, mais adeptos a salvar vidas do que tirá-las.
So let me give you an example of what I mean by that, okay? Então, deixe-me dar um exemplo do que eu quero dizer, ok?
Imagine you’ve got a train and it’s hurtling down a track.  In its path, five people are trapped on the line and cannot escape. Fortunately, you can flick a switch, which diverts the train down a fork in that track, away from those five people, but at a price. There is another person trapped down that fork and the train will kill them instead. Imagine que você tem um trem correndo por uma ferrovia. Em seu caminho estão cinco pessoas amarradas nos trilhos, que não podem escapar. Felizmente, você pode pressionar um botão que desviará o vagão a uma outra via, apartando assim o vagão das cinco pessoas, mas com um preço: há outra pessoa amarrada aos trilhos desse desvio, e o vagão matará essa pessoa.
Question:  Should you flick the switch? Pergunta: Você apertaria o botão?
Now, most people have little trouble deciding what to do under those circumstances; though, the thought of flicking the switch isn’t exactly a nice one, the utilitarian choice as it were, killing just the one person instead of the five represents the least worst option, okay. Agora, a maioria das pessoas tem pouco problema em decidir o que fazer nestas circunstâncias.  Contudo, o pensamento de apertar o botão não é exatamente o agradável, na ética utilitária por assim dizer, matar apenas uma pessoa no lugar de cinco representa a opção menos pior, okay.
But now let me give you a variation. You’ve got a train speeding out of control down a track and it’s gonna plow into five people on the line.  But this time you are standing behind a very large stranger on a footbridge above that track. The only way to save the people is to heave the stranger over.  He will fall to a certain death, but his considerable bulk will block the train, saving five lives. Mas agora me permita te dar uma variação. Você tem um trem acelerado descontrolado por uma ferrovia onde estão as cinco pessoas amarradas. Mas desta vez, você se encontra de pé atrás de um desconhecido muito corpulento em uma passarela de pedestres bem acima da ferrovia. A única forma de salvar as cinco pessoas é empurrar o desconhecido lá para baixo. Este morrerá ao cair, mas sua corpulência considerável bloqueará o trem, salvando assim cinco vidas.
Question:  Should you push the stranger over the rails? Pergunta: Você empurraria o desconhecido sobre os trilhos?
Now we’ve got what we might call a real dilemma on our hands, okay.  While the score in lives is precisely the same as in the first scenario, five to one, one’s choice of action appears far trickier. Agora nós temos o que podemos chamar de um verdadeiro dilema nas nossas mãos, okay. Enquanto a contagem de vidas é exatamente a mesma do primeiro cenário, cinco para uma, sua escolha de ação parece ser bem mais complicada.
Now why should that be?  Well, the reason it turns out, all boils down to temperature, okay? Agora por que deveria ser? Bem, a razão pela qual acontece, tudo se resume a temperatura, certo?
Case one represents what we might call an impersonal dilemma.  It involved those areas of the brain, the prefrontal cortex, the posterior parietal cortex, in particular, the anterior para singular cortex, the temporal pole and the superior temporal sulcus – bit of neuroanatomy for you there – primarily responsible for what we call cold empathy, for reasoning and rational thought. O caso um representa o que nós poderíamos chamar de dilema impessoal. Ele envolveu aquelas áreas do cérebro, o córtex pré-frontal, do córtex parietal posterior, em particular, no córtex paracingulado anterior, o pólo temporal e o sulco temporal superior – um pouco de neuroanatomia aí para você – primariamente responsável pelo que chamamos de empatia fria para o raciocínio e o pensamento racional.
Case two, on the other hand, represents what we might call a personal dilemma.  It involves the emotion center of the brain known as the amygdala, the circuitry of hot empathy.  What we might call the feeling of feeling what another person is feeling. O caso dois, por outro lado, representa o que poderíamos chamar de dilema pessoal. Ele envolve o centro emocional do cérebro, conhecido como amígdala, o circuito da empatia quente. O que nós poderíamos chamar de o sentimento de sentir o que uma outra pessoa está sentindo.
Now, psychopaths, just like most normal members of the population, have no trouble at all with case one.  They flick the switch and the train  diverts accordingly.  Killing just the one person instead of the five.  But, this is where the plot thickens.  Quite unlike normal members of the population, psychopaths also experience little difficulty with case two. Agora, os psicopatas, assim como a maioria dos membros normais da população, não vê problema nenhum no caso um. Eles apertam o botão e o trem desvia de acordo. Mantando apenas uma pessoa no lugar de cinco. Mas é aqui que o caldo engrossa. Muito diferente dos membros normais da população, os psicopatas também enfrentam pouca dificuldade com o caso dois.
Psychopaths, without a moment’s hesitation are perfectly willing to chuck the fat guy over the rails, if that’s what the doctor orders.  Now moreover, this difference in behavior has a distinct neural signature.  The pattern of brain activation in both normal people and psychopaths is identical on the presentation of the impersonal moral dilemma, but radically different when things start to get a bit more personal. Os psicopatas, sem um momento de hesitação estão perfeitamente dispostos a empurrar o cara gordo sobre os trilhos, se é esta a ordem médica. Agora, além disso, essa diferença no comportamento tem uma assinatura neural distinta. O padrão de ativação do cérebro de ambas pessoas normais e psicopatas é idêntica na apresentação do dilema impessoal, mas radicalmente diferente quando as coisas começam a se tornar um pouco mais pessoal.
Imagine that I were to hook you up to a brain scanner, a functional magnetic resonance imaging machine, and were to present you with those two dilemmas, okay. Imagine que eu fosse ligar você a um scanner cerebral, uma máquina de ressonância magnética funcional, e fosse apresentado a você estes dois dilemas, okay.
What would I observe as you went about trying to solve them? O que eu observaria enquanto você tentasse resolvê-los?
Well, at the precise moment that the nature of the dilemma switches from impersonal to personal, I would see the emotion center of your brain, your amygdala and related brain circuits, the medial orbital frontal cortex for example, light up like a pinball machine. Bem, no exato momento em que a natureza do dilema muda de impessoal para pessoal, eu veria centro emocional do seu cérebro, sua amígdala e os circuitos cerebral relacionados, o córtex medial frontal orbital por exemplo, acender-se como uma máquina de pinball.
I would witness the moment in other words when emotion puts it money in the slot. Eu testemunharia o momento, em outras palavras, quando a emoção colocasse sua ficha na máquina.
But in psychopaths, I would see precisely nothing.  And the passage from impersonal to personal would slip by unnoticed. Mas nos psicopatas, eu não veria nada precisamente. E a passagem do impessoal para o pessoal passaria desapercebido.
Because that emotion neighborhood of their brains, that emotional zip code has a neural curfew.  And that’s why they’re perfectly happy to chuck that fat guy over the side without even batting an eye. Porque aquela vizinhança que representa a emoção dos seus cérebros, aquele CEP emocional tem um toque de recolher. E é por isso que eles ficam perfeitamente felizes em jogar o cara gordo lá embaixo sem nem pestanejar.
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Espero que tenha gostado. Até a próxima!

Fonte: Are You a Psychopath? Take the Test.

P.S.: Estou seguindo a legenda oficial disponibilizada pelos produtores do vídeo. Eventualmente, haverá divergências entre o que é ouvido e o que está escrito.

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Camila

Camila Oliveira

Camila gosta de viajar, conhecer lugares, pessoas e culturas, ouvir música, sentir aromas, degustar sabores, saborear a vida, aprender novos idiomas. Não quer criar raízes, pois sabe onde é o seu lugar: o mundo.

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