Ouvindo emocionada ao discurso de Obama logo depois de se saber eleito à Presidência dos EUA, comecei a pensar na beleza e na simplicidade da língua inglesa. Não sei se o ouviram, mas podem ainda fazê-lo.
Prestem atenção: ele é advogado formado em Harvard, senador por Illinois e, no entanto não fala “empolado”, “difícil”, para bancar o “doutor”.
E nisso ele usa muito bem a língua inglesa, que é direta, to the point.
Lembro-me de que quando fiz o curso em Monterey e tinha de fazer traduções complicadíssimas do Francês para o Inglês, minha professora – que tinha estudado em Cambridge, dizia: Corte as frases, keep it simple! Começo, meio e fim: sujeito verbo e complementos.
Então, lembrem-se: para falar bem Inglês é preciso keep it simple! Seja simples e direto. Ninguém pensará mal de você por causa disso, muito pelo contrário. O que me leva a pensar se a estrutura da língua não condiciona o pensamento. Será que nossas línguas latinas, que se prestam a desvios e “enrolações”, não propiciam a falta de objetividade na maneira de pensar? Food for thought.
A propósito, houve também o discurso de McCain ao reconhecer a derrota. Tocante também e muito digno. Acho que temos algumas coisas a aprender com isso: para os americanos, o importante é a nação. Acabou-se a eleição, vamos trabalhar todos juntos para a maior glória dos EUA, em vez de ficar com picuinhas e se atacando reciprocamente. More food for thought.
Have a nice weekend,
Sobre a Autora: Tereza Sayeg, intérprete de conferências.
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