Como aprender inglês de uma vez por todas?

Entrei no FISK (já passei pelo Cultura, fiz 2 períodos aos trancos e barrancos e nem sei como passei no segundo - era um curso rápido). Agora estou no primeiro período de um curso longo do FISK. Até fiz o teste de nivelamento (mas não acertei nem 50%).

Quando era pequeno fiz YES e larguei antes de terminar o segundo. Escrevo e-mail em Inglês geralmente todo dia, me enrolo todo quando algum falante de Inglês me liga e sou péssimo pra ouvir listening, músicas ou seja o que for que envolva conversa em inglês.

Gostaria de falar inglês por questões profissionais e satisfação pessoal. Não me considero um zerado em inglês, mas também não posso dizer que sou intermediário, sou um básico que não saio disso, volta e meia recorro ao tradutor.

No FISK trabalham muito com a tradução, mas ouvi de alunos que estão mais a frente que a partir do intermediário quase não se usa o português em sala.

O que devo fazer pra aprimorar meu inglês, melhorar minha audição principalmente e todos as outras funções?

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10 respostas
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Victor,

Essa semana eu estava conversando com uma professora da Cultura Inglesa, e falávamos justamente sobre a grande quantidade de adultos brasileiros que já passaram por diversos cursos e já tentaram diversas formas diferentes de "aprender" inglês, mas ainda não conseguem se comunicar de forma segura.

Muitas dessas pessoas até têm um bom vocabulário, conseguem identificar uma grande quantidade de palavras se estiverem vendo uma revista ou artigo na internet. Mas, se pedirmos pra elaborar uma frase completa, muitas vezes a pessoa se perde.

A meu ver (e vai ter gente que vai discordar de mim, tenho certeza), isso é falta de uma boa base de gramática. O meu inglês é bom hoje por diversas razões: porque eu mantive contato constante com a língua inglesa pelos últimos 20 anos, porque eu viajei ao exterior algumas vezes, porque eu fiz incontáveis cursos de aperfeiçoamento, porque eu decorei quase todas as músicas da minha cantora favorita, porque eu tenho amigos estrangeiros, porque eu uso no meu trabalho, etc. Mas, principalmente, porque eu me dediquei à aprender bem as estruturas gramaticais da língua e associa-las às estruturas gramaticais da língua portuguesa.

Se isso te anima, meu primeiro curso foi feito na FISK. Tive sim muita gramática nos primeiros livros, e sou eternamente grata por isso.

Não tenha pressa, absorva e vá colocando em prática cada coisa que aprende. Sempre tem coisa nova pra aprender - em inglês e em português também! ;)

Bons estudos!
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Hello! Antes de tudo, a palavra comprometimento deve estar na ponta da língua! Existem N vias de se melhorar o inglês portanto contarei a minha experiência rapidamente.

Eu também tive dificuldades e percebi que, para sana-las precisava praticar. Geralmente não temos gringos "de bate pronto" então uma das soluções foi buscar grupos de conversação.

Outro ponto chave: procure amigos próximos e literalmente não tenha medo. Fale muito, escute muito depois fale novamente hahahah.

Espero ter ajudado.
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Não quero dar respostas definitivas ou panacéias, balas de prata ou afins, mas basicamente inglês vem do "contato", uma certa imersão (metaforicamente ou não).
Além da possibilidade de se ter bons professores, material didático etc. Mas já tem bastante coisas no Fórum sobre isso, então nem vou me extender.
E já que falamos do bom professor, também depende muito do aluno (paixão por aprender, facilidade de aprender, tipo de aprendizado que se adequa ao aluno, por exemplo). Existem estudantes que aprendem mais visualmente, outros tem que reforçar atravéz do ato de escrever, uns se adaptam mais ao ouvir alguém, ou ver vídeos. Outros podem usar tudo isso, e outros métodos ou ferramentas.

Outra coisa que pode (não necessariamente, mas já vi acontecer) é que o estudante está "sob pressão", precisa para fazer um teste, usar profissionalmente, ou se cobra que tenha aprendido "tudo" na próxima semana ou mês.
Pode não ser bem assim! 20% inspiração e 80% transpiração em alguns casos é a resposta.
Ainda que, por não ter bons materiais ou pessoa qualificada suficientemente a pessoa não "andar" (não deve ser o seu caso, só à título de ilustração aqui). Por acaso, uma vez um professor de cursinho, brincando, disse para nós que aprendemos em média 70% do que aprenderam, assim teríamos um rendimento de 49% (0,7 x 0,7), que pena! Daí que, quanto mais próximo de 100% o meu educador estiver, mais acima de 50% eu vou chegar.
Teoricamente, digo... Vai que encontremos alguém que vai mais longe, melhora o método e o conhecimento e que ultrapasse seu mestre! Aí tenho meu educador com 120% (1,2 x 0,7 dá 0,84), aprendo agora 84%, um sonho não!

Vamos esperar a opinião dos "real experts" aqueles que ensinam, e os que estão ou estiveram na "linha de frente" , em contato ou ensinando. Eles podem certamente nos dar mais detalhes e corroborá-los tecnicamente. De minha parte é só, por enquanto. Desejo sucesso nos estudos, conte conosco.

Ah, e de uma forma ou de outra, você tem que "descobrir" o porquê desse "inferior aos 50%" no seu teste de nivelamento. Se foram novos tópicos, matérias novas, falta em alguma habilidade...algum problema com falta de vocabulário, tem N fatores! Procurar por onde veio a sua "fraqueza". Sem ser pré-julgamentos, sem tentar achar culpados humanos, mas focar no que fez chegar ao resultado. E/ou achar onde alguns outros tiveram sucesso, o que fizeram? O que estudaram e como? Podem ser pistas do início do "caminho das pedras".
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E/ou achar onde alguns outros tiveram sucesso, o que fizeram? O que estudaram e como? Podem ser pistas do início do "caminho das pedras".

Isso, pode ainda ser inserido e entendido num contexto geral em que podemos dizer que o estudante/aluno é participativo. Funcionando tanto no plano geral (ser perguntador, o que alguns com inveja talvez dirão até que ele é o chato quanto no plano pessoal, onde o aluno se pergunta onde pode melhorar, onde está e o que está faltando no seu plano de estudo, e vai ajustando, calibrando, até se antecipando no seu aprendizado... Aí (no plano pessoal e individual) podemos dizer que ele é "proativo".
Tem gente na minha sala de aula do básico que entende melhor música que eu, e olha que essas pessoas parecem ter menos conhecimento de inglês que eu.

Tipo, botaram essa música em sala (Love Never Felt So Good) e também um áudio de conversa entre 2 personagens e eu não entendi muita coisa, enquanto que a maioria entendeu bastante coisa que tinha que ouvir pra completar as lacunas.

Como posso melhorar esse meu listening? Parece que preciso de outro ouvido pra inglês rs.
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Aqui algumas dicas (tente traduzir para achar):
https://www.theguardian.com/education/2 ... e-learning

De qualquer forma, vou adiantar algumas pérolas:
A) Força de vontade (o professor entendia que um dos entrevistados na matéria não tinha habilidade para linguagem, ele insistiu).
B) Sons de linguagem tem a ver com música, no sentido de tonalidade, de entoação. Alguns alunos podem encontrar as sutís diferenças por si mesmo, mas um bom professor/tutor pode acelerar isso em anos-luz.
C) Sim, usar música acelera, ajuda a fazer associações, tanto de sons quanto de "imagens" (ligar um fato, uma situação e como se expressar em uma e na outra linguagem).
D) O processo de aprender é contínuo, sempre se aprende. Por vezes não no momento que queremos, mas quando estamos "maduros" para isso (por exemplo achando as diferenças, as sutilezas, as excessões às regras, etc).
E) Um deles (o último) disse que tem que tentar, pôr o que você aprendeu em uso, vai errar (não se importe, não se preocupe) mas vai aprender. É preciso ficar "anestesiado/imune" às críticas e auto- cobranças.
Até porque você não sabe de onde os outros estão "tirando" suas habilidades. Por exemplo, um outro aluno pode ter karaokê em casa, ter outros para cantar junto, ter aulas por fora, ter mais horas de imersão (conversa com pessoas que falam a linguagem, assiste seriados etc etc...).
Além de que, quando se está estudando "listening" se está adquirindo a habilidade de fazer distinçãos entre os diversos sotaques, entonações e até diferenciação entre a dicção e ritmo de fala de uma pessoa para outra.
Geralmente, quando não se está num curso de speaking ("listening" incluso) não há muito tempo para se ater a tais detalhes, há bastante assunto, matéria, e uma programação a seguir!

Por fim, não confunda conhecimento, no sentido de inglês (gramática, escrita, etc) com a habilidade de "listening" e "speaking".
Um exemplo: grosso modo aqui, é que uma criança em um país que fala inglês pode saber menos que nós em termos de grámatica, mas certamente não vai dar "branco" e ficar em dúvida sobre quais palavras ou expressões dizer. E até mesmo poderá falar algo com um verbo mal conjugado etc, mas falará com uma certa segurança, vai ser corrigida, mas no mesmo segundo vai dizer, "sim é isso" e continuará aprendendo sem traumas.

Assim, de pronto, não dá para definir o que vai lhe ajudar, seria bom um profissional de educação (preferivelmente in-loco, de forma personalizada). Aqui foram apenas alguns comentários gerais, um professor te ensinaria e corrigiria focando onde estão suas dificuldades pessoais.
Boa sorte nos estudos.
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A boa notícia é que só "dói" nos estágios iniciais, com o tempo vai se aprendendo e parece que vai ficando mais fácil!
De imediato, o que posso fazer?
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O inglês tem que fazer parte do seu dia a dia, fale nem que seja sozinho, assista videos em inglês, leia notícias em inglês, se você usa redes sociais siga páginas em inglês. Comece a escrever textos sobre qualquer coisa e peça correções, e depois estude sobre as coisas que você errou.
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Algo como tentar emular o que se ouve/assiste, comparar o que você canta com o que é cantado (através da "lyrics" - letra- da música).
Imergir o máximo que puder no estudo de inglês "where there's a will there's a way" (ecoando o que a Andrezza indicou, mas nunca é demais apontar - e funciona.) e "colar" com aqueles que acertam (ver o que fazem, quais estratégias, perguntar perguntar...ter curiosidade.) E pôr em prática suas recém adquiridas habilidades, pra não enferrujar!