Curiosidade: Há muitos americanos que aprendem português?
Aqui no Brasil quase todo mundo que procura aprender um novo idioma, escolhe principalmente entre inglês e espanhol, e em número muito menor francês, japonês e alemão, e em número infinitamente menor o restante dos idiomas.
Como fica esse quadro nos EUA? A língua portuguesa estaria em qual dos 3 grupos?
Ah sim, o mundo lá fora prefere aprender PT-BR ou PT-PT?
Como fica esse quadro nos EUA? A língua portuguesa estaria em qual dos 3 grupos?
Ah sim, o mundo lá fora prefere aprender PT-BR ou PT-PT?
TESTE DE NÍVEL
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Respondendo sua pergunta objetivamente:
Para o Americano, o português ficaria na sua categoria 3 "o restante dos idiomas" - Sem dúvida.
Entre o PT-BR and PT-PT, é praticamente indiferente. Assumindo que se algum Americano vai estudar português, é por alguma razão pessoal (oportunidade de emprego, namorado/a brasileiro/a etc). Então ele não escolheria por preferência entre PT-BR and PT-PT, apenas por afinidade.
Para o Americano, o português ficaria na sua categoria 3 "o restante dos idiomas" - Sem dúvida.
Entre o PT-BR and PT-PT, é praticamente indiferente. Assumindo que se algum Americano vai estudar português, é por alguma razão pessoal (oportunidade de emprego, namorado/a brasileiro/a etc). Então ele não escolheria por preferência entre PT-BR and PT-PT, apenas por afinidade.
MELHORE SUA PRONÚNCIA EM INGLÊS
Eu não saberia falar sobre números, mas com certeza a porcentagem de estrangeiros que estudam português é bem menor que a de brasileiros estudando inglês e espanhol. Muitos americanos até acham que se fala espanhol no Brasil. Existem poucos livros de ensino do português para estrangeiro.
Talvez não por acaso o inglês seja a primeira alternativa; antes de qualquer coisa por que é uma das primeiras linguagens que escutamos. Por exemplo, as músicas, TV, média, até mesmo na TV a cabo existem mais opções em inglês, muitos jornais de países de outras línguas tem versões em inglês.
Em segundo lugar, historicamente as diretrizes governamentais tentaram propiciar o estudo das "linguagens vivas" (leia-se francês, inglês e alemão - para fins de política de ensino à época). Note-se que os objetivos, metodologia etc, foram especificados para o ensino secundário e a ter início sendo o projeto piloto no Pedro II em 1931.
Por decreto estava estabelecido que se quebraria o método de gramática e tradução, nascia o método direto (apesar de, nas escolas públicas se usar o método antigo até hoje...).
Que "não passe batido" (despercebido) que se aprende melhor quando se aprende ao mesmo tempo (pelo menos) um pouco de história, cultura. Enfim, quando de alguma forma se "toca o sentimento", se tem a percepção, se é levado aos países da língua-alvo.
Assim, os brasileiros viajam mais para os Estados Unidos e Reino Unido, e tem mais acesso aos costumes, à psicologia e aos sentimentos destes.
Sem contar que, historicamente o Brasil sempre se encontrou com os americanos (principalmente), através da história. Lembremos deles em Natal onde construíram serviços de infra-estrutura, base, aeroporto, etc. Além da presença deles em outras partes do Brasil, do turismo, etc.
Nos Estados Unidos o Espanhol tem precedência sobre o português, alguém que chegue lá, saiba português e vá morar num bairro que não tenha muitos brasileiros certamente vai passar aperto no início.
Ref. passaportebrasilusa
Contemporariamente, vendo pelo fluxo da internet no Alexa (um site de classificação de tráfego de internet) por exemplo, pode-se constatar (para fins de ilustração) que o English Experts é visitado primariamente por pessoas que moram nos seguintes países :
Brasil - quase 80%
Angola - quase 9%
EUA - 2% em média.
Japão - quase 2%
Portugal - 1.6%
A se acreditar no Similarweb.com temos:
Brasil 92%
Portugal 2.14%
EUA - 1.29%
Irlanda - 0.52%
Reino Unido - 0.4%
Recentemente tenho visto muitos livros e dicionários em e sobre outras linguagens, parece que o interesse (e o mercado) está crescendo.
Como Andrezza mencionou há pouco material didático sobre o português. Mas então os falantes de inglês já tem expectativa de que os outros falem em inglês com eles, por default. Aí quando chegam aqui em alguns lugares a situação se inverte!
É por isso que uma vez na Paraíba um desses viajantes veio "correndo" com o bote dele (que estava ao largo) quando me viu tentando falar em inglês com um francês na marina, é que havia um pequeno vazamento de óleo e eu inquiri o cara do iate. Apesar do meu inglês macarrônico!
No final, tinha sido um brasileiro mesmo, e este ficou caladinho...
Em segundo lugar, historicamente as diretrizes governamentais tentaram propiciar o estudo das "linguagens vivas" (leia-se francês, inglês e alemão - para fins de política de ensino à época). Note-se que os objetivos, metodologia etc, foram especificados para o ensino secundário e a ter início sendo o projeto piloto no Pedro II em 1931.
Por decreto estava estabelecido que se quebraria o método de gramática e tradução, nascia o método direto (apesar de, nas escolas públicas se usar o método antigo até hoje...).
Que "não passe batido" (despercebido) que se aprende melhor quando se aprende ao mesmo tempo (pelo menos) um pouco de história, cultura. Enfim, quando de alguma forma se "toca o sentimento", se tem a percepção, se é levado aos países da língua-alvo.
Assim, os brasileiros viajam mais para os Estados Unidos e Reino Unido, e tem mais acesso aos costumes, à psicologia e aos sentimentos destes.
Sem contar que, historicamente o Brasil sempre se encontrou com os americanos (principalmente), através da história. Lembremos deles em Natal onde construíram serviços de infra-estrutura, base, aeroporto, etc. Além da presença deles em outras partes do Brasil, do turismo, etc.
Nos Estados Unidos o Espanhol tem precedência sobre o português, alguém que chegue lá, saiba português e vá morar num bairro que não tenha muitos brasileiros certamente vai passar aperto no início.
Ref. passaportebrasilusa
Contemporariamente, vendo pelo fluxo da internet no Alexa (um site de classificação de tráfego de internet) por exemplo, pode-se constatar (para fins de ilustração) que o English Experts é visitado primariamente por pessoas que moram nos seguintes países :
Brasil - quase 80%
Angola - quase 9%
EUA - 2% em média.
Japão - quase 2%
Portugal - 1.6%
A se acreditar no Similarweb.com temos:
Brasil 92%
Portugal 2.14%
EUA - 1.29%
Irlanda - 0.52%
Reino Unido - 0.4%
Recentemente tenho visto muitos livros e dicionários em e sobre outras linguagens, parece que o interesse (e o mercado) está crescendo.
Como Andrezza mencionou há pouco material didático sobre o português. Mas então os falantes de inglês já tem expectativa de que os outros falem em inglês com eles, por default. Aí quando chegam aqui em alguns lugares a situação se inverte!
É por isso que uma vez na Paraíba um desses viajantes veio "correndo" com o bote dele (que estava ao largo) quando me viu tentando falar em inglês com um francês na marina, é que havia um pequeno vazamento de óleo e eu inquiri o cara do iate. Apesar do meu inglês macarrônico!
No final, tinha sido um brasileiro mesmo, e este ficou caladinho...