Dominar primeiro a Leitura do Inglês ajuda no aprendizado?
Ontem eu comecei a ler um livro do Rubens Queiroz chamado "As Palavras Mais Comuns da Língua Inglesa". O livro é baseado em um eBook muito famoso já publicado no English Experts.
Uma das ideias apresentadas pelo Rubens é a seguinte:
Dominar um idioma por completo pode demorar muito tempo – 8 anos para a maioria das pessoas, dominar apenas uma habilidade é muito mais fácil.
Ele orienta que a gente domine primeiro as palavras mais comuns e também a leitura. Depois disso o aprendizado das outras habilidades se torna mais fácil.
Você acha que dominar primeiro a leitura (e vocabulário básico) ajuda no restante do processo? Você prefere estudar as 4 habilidades (leitura, escrita, fala e compreensão) juntas?
Aguardo a opinião de vocês!
Uma das ideias apresentadas pelo Rubens é a seguinte:
Dominar um idioma por completo pode demorar muito tempo – 8 anos para a maioria das pessoas, dominar apenas uma habilidade é muito mais fácil.
Ele orienta que a gente domine primeiro as palavras mais comuns e também a leitura. Depois disso o aprendizado das outras habilidades se torna mais fácil.
Você acha que dominar primeiro a leitura (e vocabulário básico) ajuda no restante do processo? Você prefere estudar as 4 habilidades (leitura, escrita, fala e compreensão) juntas?
Aguardo a opinião de vocês!
TESTE DE VOCABULÁRIO
15 respostas
Alessandro,
No meu caso, por não haver recurso na época, eu acabei dominando primeiro a leitura. Ajudou muito mesmo - eu era o mago da tradução . Porém, hoje, como professor, eu ensino as 4 habilidades como forma de motivar e até mesmo ganhar tempo dentro de sala. Para quem estuda sozinho, aprimorar a leitura é uma arma poderosa; para quem dá aula, treinar o 'listening' e o 'speaking' do aluno é uma ferramenta de motivação e ganho de tempo.
Abraços,
No meu caso, por não haver recurso na época, eu acabei dominando primeiro a leitura. Ajudou muito mesmo - eu era o mago da tradução . Porém, hoje, como professor, eu ensino as 4 habilidades como forma de motivar e até mesmo ganhar tempo dentro de sala. Para quem estuda sozinho, aprimorar a leitura é uma arma poderosa; para quem dá aula, treinar o 'listening' e o 'speaking' do aluno é uma ferramenta de motivação e ganho de tempo.
Abraços,
Ótimo tópico.
Acredito que o vocabulário é a parte principal do idioma, e não um "adicional" que se vai aprendendo ao longo do tempo. Dizem alguns pesquisadores de linguística que a partir do momento que você sabe um determinado número de palavras (se não me lembro, de 3 a 7 mil), você fica completamente fluente neste idioma. Ainda não tirei a prova, então não posso afirmar nada.
Mas sei que vocabulário é um conhecimento vitalício e acumulativo, quanto mais melhor. Ultimamente pra estudar um idioma à noite, preciso de todo um "aparato" pra sentir um aproveitamento total de uma lição: livros, cadernos, computador ligado, dicionários abertos, etc..
Tem dias que não tenho saco pra tudo isto, mas também não quero ir dormir sem ter aprendido nada no dia. Então pego um dicionário, e anoto até 15 palavras novas em um pedaço de papel. Pronto, com 10 vocábulos novos já sinto que o estudo do dia "não passou em branco" e com certeza essas 10 palavras vão me ajudar de alguma forma, amanhã ou daqui a 1 ano.
Acredito que o vocabulário é a parte principal do idioma, e não um "adicional" que se vai aprendendo ao longo do tempo. Dizem alguns pesquisadores de linguística que a partir do momento que você sabe um determinado número de palavras (se não me lembro, de 3 a 7 mil), você fica completamente fluente neste idioma. Ainda não tirei a prova, então não posso afirmar nada.
Mas sei que vocabulário é um conhecimento vitalício e acumulativo, quanto mais melhor. Ultimamente pra estudar um idioma à noite, preciso de todo um "aparato" pra sentir um aproveitamento total de uma lição: livros, cadernos, computador ligado, dicionários abertos, etc..
Tem dias que não tenho saco pra tudo isto, mas também não quero ir dormir sem ter aprendido nada no dia. Então pego um dicionário, e anoto até 15 palavras novas em um pedaço de papel. Pronto, com 10 vocábulos novos já sinto que o estudo do dia "não passou em branco" e com certeza essas 10 palavras vão me ajudar de alguma forma, amanhã ou daqui a 1 ano.
Acho que a leitura é a habilidade mais facil de dominiar e a principal também.Mas depende de pessoa para pessoa, tem gente que aprende com os ouvidos "Listening" tem gente que aprende com os olhos "Reading".
Eu por exemplo não consigo aprender apenas ouvindo , preciso ler aquilo que estou ouvindo.
Quanto ao numero de palavras , eu uso o LingQ e tenho 5000mil paravras conhecidas e não sou fluente e estou bem longe ainda , como eu já disse antes "Ninguem tem a mesma impressão digital", O que funciona pro fulano não funciona pro ciclano.
Eu estou aprendendo apenas 3 das 4 habilidades , Reading,Listening,speaking, e diferente de milhares de pessoas, o meu problema não é com "listening " e sim "speaking".
Eu por exemplo não consigo aprender apenas ouvindo , preciso ler aquilo que estou ouvindo.
Quanto ao numero de palavras , eu uso o LingQ e tenho 5000mil paravras conhecidas e não sou fluente e estou bem longe ainda , como eu já disse antes "Ninguem tem a mesma impressão digital", O que funciona pro fulano não funciona pro ciclano.
Eu estou aprendendo apenas 3 das 4 habilidades , Reading,Listening,speaking, e diferente de milhares de pessoas, o meu problema não é com "listening " e sim "speaking".
Hi, Alessandro!
Sou mais visual e minha habilidade maior sempre foi com o visual, portanto ler e escrever em inglês para mim sempre foi mais fácil. Como sou visual, exploro isso p/ "ver" uma palavra, construir um significado p/ lembrar dela depois e utilizá-la em algum contexto em vez de só ficar na tradução.
Porém, só gramática e leitura 'cansam'... No meio dos meus estudos entre cadernos, livros, dicionários e internet, gosto bastante de usar áudios e vídeos p/ treinar o "listening". Aproveito p/ aprender como se pronuncia e também p/ construir os signicados atrelados ao som e com isso lembrar melhor das palavras depois.
Have a nice weekend.
Vanessa
Sou mais visual e minha habilidade maior sempre foi com o visual, portanto ler e escrever em inglês para mim sempre foi mais fácil. Como sou visual, exploro isso p/ "ver" uma palavra, construir um significado p/ lembrar dela depois e utilizá-la em algum contexto em vez de só ficar na tradução.
Porém, só gramática e leitura 'cansam'... No meio dos meus estudos entre cadernos, livros, dicionários e internet, gosto bastante de usar áudios e vídeos p/ treinar o "listening". Aproveito p/ aprender como se pronuncia e também p/ construir os signicados atrelados ao som e com isso lembrar melhor das palavras depois.
Have a nice weekend.
Vanessa
Eu acredito que para algumas pessoas realmente não haja uma necessidade tão grande de dominar escuta e fala, por isso somente a leitura bastaria. Mas vejo um risco grande aí, principalmente para aqueles que estudam por conta própria. O foco em leitura nos primeiros meses de aprendizagem pode ajudar a incrementar vocabulário e ir se acostumando com as estruturas das frases, mas, como já temos a língua portuguesa ali "gravada" no nosso cérebro, é muito fácil que se criem "pronúncias" erradas para as palavras em inglês que estamos aprendendo apenas visualmente. E aí, quando surgir a necessidade de falar, terá que reaprender. Ou então, quando escutar aquela palavra já "conhecida", é bem capaz que não reconheça porque imaginava que a pronúncia dela fosse diferente.
Focar numa das quatro habilidades é questão de opção ou necessidade (como foi o caso do Donay). Mas, se limitar à essa única habilidade, a meu ver, é incompatível com a necessidades do tal famoso mundo globalizado que a gente vive.
O Lucas fez um comentário bem pertinente. Ele só consegue estudar listening se estiver acompanhando a transcrição. Vejam que o inverso não acontece, ele provavelmente não tem necessidade de escutar o que está lendo, daí o risco de "imaginar" uma pronúncia diferente da correta.
Mas, eu ainda não li o livro do Rubens Queiroz, então não sei os argumentos dele.
Very nice discussion...
Focar numa das quatro habilidades é questão de opção ou necessidade (como foi o caso do Donay). Mas, se limitar à essa única habilidade, a meu ver, é incompatível com a necessidades do tal famoso mundo globalizado que a gente vive.
O Lucas fez um comentário bem pertinente. Ele só consegue estudar listening se estiver acompanhando a transcrição. Vejam que o inverso não acontece, ele provavelmente não tem necessidade de escutar o que está lendo, daí o risco de "imaginar" uma pronúncia diferente da correta.
Mas, eu ainda não li o livro do Rubens Queiroz, então não sei os argumentos dele.
Very nice discussion...
CURSO DE PRONÚNCIA
Eu acho que a Flavia falou tudo! Não adianta saber ler e não entender quando escutar.
Isso vai depender de alguns fatores. Acho que para a maioria das pessoas, principalmente nas grandes cidades, e mais ainda no mundo globalizado em que estamos precisará sim de aprender as quatro (ou mais, quem sabe) habilidades.
Por outro lado, o livro citado deve ser de um tempo em que a Internet (por exemplo) e os audiovisuais (revistas com CDs, ou revistas-curso, por exemplo) não eram tão difundidos a ponto de hoje ser imprescindível. Só pra citar esse exemplo, ninguém imagina tais revistas sem o audiovisual.
E em segundo lugar, em outros tempos, haviam livros em que se lia e repetia os conceitos dados. Daí que, só ler já era não era um método, como se pode inferir do título do tópico aqui. Se o aluno lia, e digamos, não repetisse oralmente, talvez os livros tivessem "drills" onde haviam frases a completar, questões de múltipla escolha ou de duas opções para se escolher uma etc, daí que não era só ler, teria que escrever para fixar. Claro, ninguém iria escrever uma "précis", aí já era outro tipo de livro.
Para mim, é como emprego, antigamente um concurso ou emprego exigia o 2o grau, hoje faculdade é (quase) uma regra. Antes para aprender inglês, precisava saber ler, hoje saber ler (inclusive em inglês) é, de certa forma, o mínimo desejável.
Contudo, pra muita gente por esse Brasil afora, as ideias do autor (Rubens) são válidas. Digamos, muita gente vai aprender por ler, vem aqui nesse site e outros e tem um começo que não teria de outra forma. Já outros virão pra treinar, participar, se informar, se divertir, à negócios (digo, pelo inglês técnico ou instrumental etc), pra saber particularidades culturais etc...dependendo do nível.
Então, a resposta seria sim, não e... Depende do que o autor quiz dizer e do que o leitor interpreta.
E relembrando as palavras do Rubens, e já torcendo-as um pouco...dominar uma habilidade é muito mais fácil. Contudo isso não quer dizer que "é muito fácil".
Só pra lembrar!
Por outro lado, o livro citado deve ser de um tempo em que a Internet (por exemplo) e os audiovisuais (revistas com CDs, ou revistas-curso, por exemplo) não eram tão difundidos a ponto de hoje ser imprescindível. Só pra citar esse exemplo, ninguém imagina tais revistas sem o audiovisual.
E em segundo lugar, em outros tempos, haviam livros em que se lia e repetia os conceitos dados. Daí que, só ler já era não era um método, como se pode inferir do título do tópico aqui. Se o aluno lia, e digamos, não repetisse oralmente, talvez os livros tivessem "drills" onde haviam frases a completar, questões de múltipla escolha ou de duas opções para se escolher uma etc, daí que não era só ler, teria que escrever para fixar. Claro, ninguém iria escrever uma "précis", aí já era outro tipo de livro.
Para mim, é como emprego, antigamente um concurso ou emprego exigia o 2o grau, hoje faculdade é (quase) uma regra. Antes para aprender inglês, precisava saber ler, hoje saber ler (inclusive em inglês) é, de certa forma, o mínimo desejável.
Contudo, pra muita gente por esse Brasil afora, as ideias do autor (Rubens) são válidas. Digamos, muita gente vai aprender por ler, vem aqui nesse site e outros e tem um começo que não teria de outra forma. Já outros virão pra treinar, participar, se informar, se divertir, à negócios (digo, pelo inglês técnico ou instrumental etc), pra saber particularidades culturais etc...dependendo do nível.
Então, a resposta seria sim, não e... Depende do que o autor quiz dizer e do que o leitor interpreta.
E relembrando as palavras do Rubens, e já torcendo-as um pouco...dominar uma habilidade é muito mais fácil. Contudo isso não quer dizer que "é muito fácil".
Só pra lembrar!
Por ter aprendido primeiramente a ler em inglês, acabei achando que em qualquer língua a ser aprendida o mais importante era, antes de mais nada, entender sua forma escrita. Apliquei essa regra ao francês quando o estive estudando e deu certo. Mas então, um certo dia, resolvi aprender japonês e tudo mudou, hahaha!
Acho que a regra do Rubens é muito bem vinda para o aprendizado de qualquer idioma que utilize a mesma forma escrita que a nossa, ou seja, o alfabeto latino. Porém, quando você muda de alfabeto, aprender antes a forma oral e depois a forma escrita é uma passo menos complicado que o aposto.
Quando estamos aprendendo qualquer idioma que utilize o alfabeto latino, a forma escrita é reconhecível por mais que tenhamos dificuldades com a fonética e atribuição de significados. Já quando a grafia não é mais a latina, ao menos pra mim, o problema da fonética deixou de existir porque eu não tinha mais um ponto de partida para atribuir sons à palavras (no começo, sempre lemos o inglês, o francês ou alemão como se se estivéssemos lendo o português, não é?). O kanji (alfabeto japonês de origem chinesa) não dava me dava "pista" alguma de como aquele conjunto de caracteres poderia soar. Além disso, a organização sintática das frases era outra. Eu não conseguia definir onde ficava a separação entre as palavras, só pra você ter uma idéia.
Já na forma falada esse problema não existe, obviamente. As palavras são separadas e os fonemas são "audiveis e repetiveis", até mais que o inglês, na minha opinião. Então, me utilizando de alguns métodos para iniciação da forma oral (que, aliás, funcionam para qualquer idioma), como o Michael Tomas e o Pimsleur, consegui me virar. E só então, após ter um entendimento razoável do japonês falado (que me ajudou a encontrar a posição das palavras dentro das frases), é que voltei a me aventurar no japonês escrito, um mundo completamente a parte que merece um outro post
Acho que a regra do Rubens é muito bem vinda para o aprendizado de qualquer idioma que utilize a mesma forma escrita que a nossa, ou seja, o alfabeto latino. Porém, quando você muda de alfabeto, aprender antes a forma oral e depois a forma escrita é uma passo menos complicado que o aposto.
Quando estamos aprendendo qualquer idioma que utilize o alfabeto latino, a forma escrita é reconhecível por mais que tenhamos dificuldades com a fonética e atribuição de significados. Já quando a grafia não é mais a latina, ao menos pra mim, o problema da fonética deixou de existir porque eu não tinha mais um ponto de partida para atribuir sons à palavras (no começo, sempre lemos o inglês, o francês ou alemão como se se estivéssemos lendo o português, não é?). O kanji (alfabeto japonês de origem chinesa) não dava me dava "pista" alguma de como aquele conjunto de caracteres poderia soar. Além disso, a organização sintática das frases era outra. Eu não conseguia definir onde ficava a separação entre as palavras, só pra você ter uma idéia.
Já na forma falada esse problema não existe, obviamente. As palavras são separadas e os fonemas são "audiveis e repetiveis", até mais que o inglês, na minha opinião. Então, me utilizando de alguns métodos para iniciação da forma oral (que, aliás, funcionam para qualquer idioma), como o Michael Tomas e o Pimsleur, consegui me virar. E só então, após ter um entendimento razoável do japonês falado (que me ajudou a encontrar a posição das palavras dentro das frases), é que voltei a me aventurar no japonês escrito, um mundo completamente a parte que merece um outro post
Isso é verdade, Sypher. Indubitavelmente saber ler (em português ou inglês), não é suficiente para línguas "hieróglifas'' tais como Hindi, Russo, Japonês, Mandarim, Polonês, Turco etc. Faço excessão para o Alemão, por que é mais parecido com inglês, de onde se pode, pela linguística (e algumas vezes pela fonética parecida), se começar a entender.
Me parece que Japonês, as diversas versões de Árabe e chinês, por exemplo, se
parte de outros conceitos lógicos e cognitivos.
Alguns até dizem que tais processos cognitivos, no caso do Chinês, até dão vantagem em matérias como matemática em relação aos alunos do outro lado do oceano (incluíndo aqui alunos dos EUA).
Me desculpem por ter saido um pouco do assunto...e partido pra linguística!
Foi tudo culpa do Sypher!
Me parece que Japonês, as diversas versões de Árabe e chinês, por exemplo, se
parte de outros conceitos lógicos e cognitivos.
Alguns até dizem que tais processos cognitivos, no caso do Chinês, até dão vantagem em matérias como matemática em relação aos alunos do outro lado do oceano (incluíndo aqui alunos dos EUA).
Me desculpem por ter saido um pouco do assunto...e partido pra linguística!
Foi tudo culpa do Sypher!
Olá pessoal,
Dessa vez queria mais um conselho, ao ler livros ou revistas em inglês quando você não conhece tal palavra é correto parar a leitura e olhar o significado da palavra ou devemos seguir em frente ?
Exemplo, de uma página lida você não conhece apenas 3 palavras, elas não influenciam tanto mas algo diz que você deve parar a leitura, ver o significado delas para ter um entendimento mais preciso.
Então, vou começar a ler um livro e o livro é extenso, então se for colocar 3 palavras por página de um livro com 300 páginas, meio complicado não? então queria saber o que fazer quando surgir essa situação.
Valeus
Dessa vez queria mais um conselho, ao ler livros ou revistas em inglês quando você não conhece tal palavra é correto parar a leitura e olhar o significado da palavra ou devemos seguir em frente ?
Exemplo, de uma página lida você não conhece apenas 3 palavras, elas não influenciam tanto mas algo diz que você deve parar a leitura, ver o significado delas para ter um entendimento mais preciso.
Então, vou começar a ler um livro e o livro é extenso, então se for colocar 3 palavras por página de um livro com 300 páginas, meio complicado não? então queria saber o que fazer quando surgir essa situação.
Valeus
CURSO DE PRONÚNCIA
Cada um funciona de um modo. No meu caso, acontece as seguintes situações:
- Quando vejo que uma palavra realmente muda muito o sentido; então sublinho, vejo no dicionário (inglês-inglês, ou inglês-português, e até no linguee -se eu estiver online).
- Algumas vezes a palavra tem algo "interessante" para mim, por exemplo pode ser algo que se usa para falar exclusivamente de economia, de artes, de tecnologia, e por aí vai...Então pode ser que eu sublinhe, olhe no dicionário e até escreva "de lado" (no espaço em branco) em português. Por exemplo na parte branca/vazia do lado esquerdo das páginas de uma The Economist, de um "novel" etc.
- Quando uma palavra começa a se "repetir" e eu ainda não sei exatamente o que significa (até porque pode significar uma coisa num texto e outra coisa em outro.), de novo "peço ajuda aos dicionários".
Como vê, meus "novels", revistas, etc... São rabiscados, não recomendo. Mas funciona comigo.
Com o tempo meu filtro tem ficado mais fino, e agora são cada vez menos palavras que me fazem recorrer aos artifícios acima. Com o tempo a gente tem que administrar o tempo, então tem que filtrar para as palavras mais importantes, as palavras e expressões verdadeiramente VIPs.
- Quando vejo que uma palavra realmente muda muito o sentido; então sublinho, vejo no dicionário (inglês-inglês, ou inglês-português, e até no linguee -se eu estiver online).
- Algumas vezes a palavra tem algo "interessante" para mim, por exemplo pode ser algo que se usa para falar exclusivamente de economia, de artes, de tecnologia, e por aí vai...Então pode ser que eu sublinhe, olhe no dicionário e até escreva "de lado" (no espaço em branco) em português. Por exemplo na parte branca/vazia do lado esquerdo das páginas de uma The Economist, de um "novel" etc.
- Quando uma palavra começa a se "repetir" e eu ainda não sei exatamente o que significa (até porque pode significar uma coisa num texto e outra coisa em outro.), de novo "peço ajuda aos dicionários".
Como vê, meus "novels", revistas, etc... São rabiscados, não recomendo. Mas funciona comigo.
Com o tempo meu filtro tem ficado mais fino, e agora são cada vez menos palavras que me fazem recorrer aos artifícios acima. Com o tempo a gente tem que administrar o tempo, então tem que filtrar para as palavras mais importantes, as palavras e expressões verdadeiramente VIPs.
I have studied english at eight months and today I already can read in the level intermediate translating some words, but the most of grammar I know so get easy to understand.
Hi Daniel!
Concordo com os colegas.
Confesso que pra mim, a leitura só se tornou agradável depois de alguns anos de estudo.
As escolas em geral têm metodologias diferentes e por vezes a gente se encaixa ou não na escola adequada.
Aprendi que na leitura de textos eu devia primeiro fazer um "gist" (leitura rápida, sem paradas, tentando entender pelo contexto) e depois "to skim the text" (extraindo do texto o que houvesse de essência). Isso era muito difícil pois sou curioso e a tentação de sempre olhar no dicionário era grande, e eu pensava melhor olhar no dicionário English/English do que não tentar ler. Porém, as três palavras por página, no meu caso eram um pouco mais, e eu já tentava ler livros de 800 páginas.
Só depois de vários anos longe da escola é que comecei a colher frutos desta técnica, depois de muita insistência, já que além de curioso sou muito persistente. Posso dizer que hoje a leitura é muito prazerosa pra mim.
Aprendo coisas novas quase todos os dias.
Eu creio que tudo é válido para driblarmos os vícios do cérebro. Eu monto meu ambiente com musica de fundo, travesseiros bem confortáveis, alguma coisa pra beliscar e todas as noites eu leio na cama. É claro que por vezes não rola, mas em geral leio cerca de um livro a cada quinze dias (de 300 a 700 páginas em média). Com a facilidade da internet e dos e-books a despesa que tenho é mínima embora goste dos livros físicos. Aliás, by the way, "O Físico" é excelente material pra quem quer ler (literatura americana) o livro na verdade conta a história de um médico que tem a capacidade de "enxergar doenças" nos pacientes, inclusive sabendo se alguém está para morrer. O título em português curiosamente trata-se de tradução errônea de "The Physician" que não é físico nem aqui nem na China, é médico (um que não é especialista).
My tips:
- Abuse do dicionário se precisar, mas só no início. Em algum momento você terá que usá-lo cada vez com menos frequência. Determinado ponto você conseguirá ler um livro inteiro e só depois consultar algumas palavras. Acho a idéia do PPAULO de fazer anotações no livro muito legal, faço isso mesmo hoje em dia (até no e-book! ).
- Comece a ler grandes livros, mas que te agradem, cujo assunto te prenda; pode ser americano, britânico, canadense. Ler tem que ser divertido, em qualquer língua.
- Tire bastante conclusões (even "jumped conclusions"), se estiverem erradas depois você se corrige e vai rir bastante da sua incapacidade de entender num primeiro momento. Aliás isso pode fazer com que você nunca mais esqueça aquilo. Quando é muito "vanilla" a gente esquece e não é crime a gente errar, depois acertamos;
- Se já leu o livro e gosta de repetir como eu, leia duas, três, quatro vezes. "It's up to you" Você é quem decide quantas vezes ler, cada vez é diferente, ainda mais lendo o original de uma segunda língua;
- Você é sistemático, como eu? Estabeleça metas... Começo lendo livros para students-ESL (nível inter I), depois já parto pro "Hobbit" (que o autor fez pro filho dele, e ele era criança, o livro portanto é infantil), depois já vou encarar a saga "The Lord of the Rings";
- Leia a Bíblia em inglês, ou o Alcorão, pode ser até comic books, tudo é valido, só lembre que são livros muito antigos, com linguagem diferenciada, cômicos, portanto, podem não ser referência para falar, escrever... Etc (eu disse podem não ser... RIGHT?);
- Finally, se gosta de escrever que tal rascunhar, resumir, ouvir o audio-book ou até procurar algumas pronúncias de palavras do livro no dicionário. A cada dia temos uma oportunidade nova de aprender.
So, "Cape diem", Ops! Língua errada (aproveite o dia!)
Concordo com os colegas.
Confesso que pra mim, a leitura só se tornou agradável depois de alguns anos de estudo.
As escolas em geral têm metodologias diferentes e por vezes a gente se encaixa ou não na escola adequada.
Aprendi que na leitura de textos eu devia primeiro fazer um "gist" (leitura rápida, sem paradas, tentando entender pelo contexto) e depois "to skim the text" (extraindo do texto o que houvesse de essência). Isso era muito difícil pois sou curioso e a tentação de sempre olhar no dicionário era grande, e eu pensava melhor olhar no dicionário English/English do que não tentar ler. Porém, as três palavras por página, no meu caso eram um pouco mais, e eu já tentava ler livros de 800 páginas.
Só depois de vários anos longe da escola é que comecei a colher frutos desta técnica, depois de muita insistência, já que além de curioso sou muito persistente. Posso dizer que hoje a leitura é muito prazerosa pra mim.
Aprendo coisas novas quase todos os dias.
Eu creio que tudo é válido para driblarmos os vícios do cérebro. Eu monto meu ambiente com musica de fundo, travesseiros bem confortáveis, alguma coisa pra beliscar e todas as noites eu leio na cama. É claro que por vezes não rola, mas em geral leio cerca de um livro a cada quinze dias (de 300 a 700 páginas em média). Com a facilidade da internet e dos e-books a despesa que tenho é mínima embora goste dos livros físicos. Aliás, by the way, "O Físico" é excelente material pra quem quer ler (literatura americana) o livro na verdade conta a história de um médico que tem a capacidade de "enxergar doenças" nos pacientes, inclusive sabendo se alguém está para morrer. O título em português curiosamente trata-se de tradução errônea de "The Physician" que não é físico nem aqui nem na China, é médico (um que não é especialista).
My tips:
- Abuse do dicionário se precisar, mas só no início. Em algum momento você terá que usá-lo cada vez com menos frequência. Determinado ponto você conseguirá ler um livro inteiro e só depois consultar algumas palavras. Acho a idéia do PPAULO de fazer anotações no livro muito legal, faço isso mesmo hoje em dia (até no e-book! ).
- Comece a ler grandes livros, mas que te agradem, cujo assunto te prenda; pode ser americano, britânico, canadense. Ler tem que ser divertido, em qualquer língua.
- Tire bastante conclusões (even "jumped conclusions"), se estiverem erradas depois você se corrige e vai rir bastante da sua incapacidade de entender num primeiro momento. Aliás isso pode fazer com que você nunca mais esqueça aquilo. Quando é muito "vanilla" a gente esquece e não é crime a gente errar, depois acertamos;
- Se já leu o livro e gosta de repetir como eu, leia duas, três, quatro vezes. "It's up to you" Você é quem decide quantas vezes ler, cada vez é diferente, ainda mais lendo o original de uma segunda língua;
- Você é sistemático, como eu? Estabeleça metas... Começo lendo livros para students-ESL (nível inter I), depois já parto pro "Hobbit" (que o autor fez pro filho dele, e ele era criança, o livro portanto é infantil), depois já vou encarar a saga "The Lord of the Rings";
- Leia a Bíblia em inglês, ou o Alcorão, pode ser até comic books, tudo é valido, só lembre que são livros muito antigos, com linguagem diferenciada, cômicos, portanto, podem não ser referência para falar, escrever... Etc (eu disse podem não ser... RIGHT?);
- Finally, se gosta de escrever que tal rascunhar, resumir, ouvir o audio-book ou até procurar algumas pronúncias de palavras do livro no dicionário. A cada dia temos uma oportunidade nova de aprender.
So, "Cape diem", Ops! Língua errada (aproveite o dia!)
Obrigado pelas respostas PPAULO e Cinnamon.
É exatamente esse o meu problema, sou curioso e toda vez que vejo uma palavra nova eu primeiro tento advinha-la pelo contexto, as vezes a palavra em si não é tão importante, mas mesmo assim fico curioso para saber seu significado e então não resisto e olho num dicionário e advinha, quando vou traduzir eu descubro que é uma palavra bem legal(na maioria das vezes) e que fiz certo de ter pesquisado, porque não demora muito para eu indentificar a mesma palavra em podcasts ou vídeos na internet, isso acontece sempre com palavras novas, é engraçado até, mas é isso, a jornada é longa e devemos persistir.
Valeus
É exatamente esse o meu problema, sou curioso e toda vez que vejo uma palavra nova eu primeiro tento advinha-la pelo contexto, as vezes a palavra em si não é tão importante, mas mesmo assim fico curioso para saber seu significado e então não resisto e olho num dicionário e advinha, quando vou traduzir eu descubro que é uma palavra bem legal(na maioria das vezes) e que fiz certo de ter pesquisado, porque não demora muito para eu indentificar a mesma palavra em podcasts ou vídeos na internet, isso acontece sempre com palavras novas, é engraçado até, mas é isso, a jornada é longa e devemos persistir.
Valeus
And almost back to the square one. It´s not about mastering the reading skills, it´s that this skill to a Brazilian, or for a fact, to a student from any other country it´s the first skill we learn (in our mother language, I mean.)
So, the first step in English, wether we like it or not, it´s reading (we do that somehow "transplanting"
our knowledge of or language). It´s a bit of a rough patch, to many, because the phonics pattern of L1 is rather different of that of L2.
Then comes step 2.
In this phase, generally, we know the sounds of some words; problem is, sometimes we still make confusion since we simply forget the sounds of some English words we have learned. To complicate things further we have to deal with schwa https://www.youtube.com/watch?v=rM9NxK74JSE , and the T-sounds (for example) that turns into an "R" sound in the word "lot" (a lot of...) when in a complete sentence it preceds a word initiated with a vowel...
And then, "the machine-gun" super-fast way (to our Brazilian ears) they speak; since normally we learn English in our schools in a slow, and with a repeat-after-me-if-you-understood style of teaching.
https://www.youtube.com/channel/UCwRD2t ... f4LVBHgtVQ
However, nobody can deny that many guys can read something (altough he can´t catch up the words), and the help of subtitles will help him a lot. To many, this is the first contact with English (along with music, but then, just listening songs is harder a way to learn English.)
So, a straighfoward yes or no answer wouldn´t cover the shades of grey necessary to answer, or better still, to express someone´s opinion.
So, reading is a good thing, along with the sharpening of other skills, and with the help of a teacher, an advanced leaner, anybody that knows the minutes of the English language.
I regard it as a good starting point, sometimes, especially in some cases where the prospective student is distance learner. And, unfortunately, we have many people out there, to whom the only way to get in touch with English is a computer and a book!
Of course, the ideal way would be to learn directly from a native, or go to an English speaking country, or somehow be immersed in the language (to sign up cable TV to watch films, and have a good teacher, etc). The more the merrier! but, again, in an ideal world.
So, the first step in English, wether we like it or not, it´s reading (we do that somehow "transplanting"
our knowledge of or language). It´s a bit of a rough patch, to many, because the phonics pattern of L1 is rather different of that of L2.
Then comes step 2.
In this phase, generally, we know the sounds of some words; problem is, sometimes we still make confusion since we simply forget the sounds of some English words we have learned. To complicate things further we have to deal with schwa https://www.youtube.com/watch?v=rM9NxK74JSE , and the T-sounds (for example) that turns into an "R" sound in the word "lot" (a lot of...) when in a complete sentence it preceds a word initiated with a vowel...
And then, "the machine-gun" super-fast way (to our Brazilian ears) they speak; since normally we learn English in our schools in a slow, and with a repeat-after-me-if-you-understood style of teaching.
https://www.youtube.com/channel/UCwRD2t ... f4LVBHgtVQ
However, nobody can deny that many guys can read something (altough he can´t catch up the words), and the help of subtitles will help him a lot. To many, this is the first contact with English (along with music, but then, just listening songs is harder a way to learn English.)
So, a straighfoward yes or no answer wouldn´t cover the shades of grey necessary to answer, or better still, to express someone´s opinion.
So, reading is a good thing, along with the sharpening of other skills, and with the help of a teacher, an advanced leaner, anybody that knows the minutes of the English language.
I regard it as a good starting point, sometimes, especially in some cases where the prospective student is distance learner. And, unfortunately, we have many people out there, to whom the only way to get in touch with English is a computer and a book!
Of course, the ideal way would be to learn directly from a native, or go to an English speaking country, or somehow be immersed in the language (to sign up cable TV to watch films, and have a good teacher, etc). The more the merrier! but, again, in an ideal world.
MELHORE SUA PRONÚNCIA EM INGLÊS