É possível finalizar a aprendizagem de um idioma?

É possível finalizar a aprendizagem de um idioma?
Tenho a impressão de que nunca terminarei de aprender a língua inglesa. Já fiz diversos testes online e o meu resultado sempre é avançado. Porém eu sinto que ainda há muito para aprender, principalmente no quesito do vocabulário. Essa é a minha principal dificuldade. Muitas vezes eu leio artigos e encontro diversas palavras que não conheço. Algumas eu até pesquiso o significado; outras eu apenas deduzo o que pode ser. Isso me deixa encabulada porque parece que eu não sei o suficiente.

Todos os dias memorizo aproximadamente 5, no máximo 10, palavras diferentes. Não tento forçar mais do que isso porque corro o risco de esquecer o significado no dia seguinte. Inclusive eu nem estudo mais por meio de tradução. Vejo o significado de tudo em dicionários de inglês mesmo. Mas, fico pensando, será que algum dia vou poder ler um artigo sem ter que deduzir ou pesquisar o que algumas palavras significam?

O que vocês indicam para solucionar o problema? Há alguma maneira de decorar mais palavras por dia? E, se você não sofre por esse problema, quanto tempo demorou para ficar craque no vocabulário?

Gostaria de saber se há alguma maneira de ficar bom no idioma igual a um nativo. Obrigada!

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Na minha humilde opinião não existe fim. O que pode ter fim é a sua disposição/necessidade de aprender coisas novas.

Alcançar níveis como intermediario ou avançado não é algo tão díficil no inglês, o díficil é você manter e melhorar esse nível a medida que o tempo passa, e isso vale para as 4 habilidades.

Outra coisa, testes de internet são praticamente inúteis e não te entregam o verdadeiro nível de conhecimento que você tem no idioma, então não leve esses testes tão a sério, nem para o lado positivo e nem para o lado negativo. Então a não ser que você necessite certificar o seu conhecimento, eu acho que o caminho mais seguro é via TOEFL ou IELTS.

Por fim, quanto mais você aprende, mais fácil é aprender coisas novas e menos esforço é necessário. De fato muitas vezes você nem mesmo sente ou percebe que está aprendendo algo novo, e quando percebe, já aprendeu.
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A solução deste 'problema' é mais simples do que você imagina: ' Consentir que a linguagem não é ciência exata, ela é dinâmica, se modifica, se perde e se acrescenta, destarte não há resolução '.

* Ser nativo de uma determinada língua, não necessariamente significa ser 'bom' no idioma. Eu sou nativo da língua portuguesa e posso afirmar, não sou bom no meu próprio idioma, frequentemente aprendendo algo novo. Sabe, à partir do momento em que, há muito tempo, eu deixei de pensar num 'começo e fim' no aprendizado das linguagens, foi que eu passei a evoluir, de fato.
Percebi que neste caminho só há começo!
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A pergunta está respondida, então não vou entrar no mérito de quando termina, ou se termina.
O que é interessante é que você sente que "há muito a aprender", esse é um fato realmente importante aqui, pois se é o seu sentimento é porque certamente há. Grandes chances.
Por exemplo, o fato de memorizar cinco palavras por dia não é condição absolutamente necessária para se ter o domínio do conteúdo, dos contextos e situações, de todos os significados.
Claro, pode ser um começo, um "kick-off" mas logo passa a ser melhor usar a "engenharia reversa".
Isto é, fazer uma leitura ou ver um filme, vídeo etc, e ver palavras "atuando"..., de repente quando "aquela" palavra te interessar, chamar a atenção venha aqui e pergunte, ou corra pro dicionário (ou sites de sua preferência). Mas não todas as palavras, comece a tentar tirar proveito da leitura ou filme, e só quando algo não fizer sentido ou você achar que vale a pena "ver se é aquilo mesmo". Vai fazer maravilhas pro seu vocabulário.
Existem, por exemplo, sites com textos com algumas palavras destacadas (em outra cor), e se você quiser saber a definição é só clicar em cima que vem um pop-up ou coisa assim.
E sim, é possível ficar bom no idioma igual a um nativo, mas geralmente quem aprende mais rápido não está pensando nisso, o foco é se comunicar (get by in English, for example).
Pense nessa garota cuja fala é o polonês, e veja que ela não fala todas as palavras do dicionário, mas aquelas que ela precisa pra se comunicar.
Além de que isso não se aprende da noite pro dia, a pessoa tem que errar e acertar, tentativa e erro. Só que as pessoas querem estar "prontas", passar direto pros acertos sem passar pelors erros. Isso acontece sim!
No seu caso, por exemplo, ficou aparente quando você falou se um dia iria poder ler um artigo sem precisar "deduzir".
Eiiii! Deduzir é bom, apropriado e necessário, mas é claro que com o uso de uma expressão, uma palavra ou até um assunto tantas vezes (practice makes perfect), a gente acaba não precisando mais fazê-lo (ou ter a necessidade fazê-lo cada vez menos).
Você chega lá! Boa sorte nos estudos, continue nessa pegada! Nesse caminho.

E finalmente, eu não dei a bala de prata, aqui foi só um comentário, um daqueles "toques" que a pessoa precisa quando está estudando. Às vezes ajuda.
Agradeço a todos que me responderam e obrigada pelas dicas! Eu gostei muito dos vídeos da garota que fala Português. Ela é muito boa. Sinto que consigo me comunicar bem em Inglês, assim como a garota do vídeo que fala a nossa língua materna muito bem. O meu problema é exatamente um dos temas que ela estava falando em um dos vídeos. Quando alguém fala alguma gíria diferente, eu não entendo. Se eu assisto uma série com termos técnicos, também não compreendo. The struggle is real!

Hoje eu aprendi algo que não sabia. Esta é a palavra: midwife. Li um artigo a respeito de bebês e afins. Não sabia que tinha um termo para a pessoa que ajuda no parto normal.

Vou continuar me dedicando no idioma e aprendendo novas coisas pela frente. Acho que o mais importante é não desistir e não se desesperar por conta de não saber tudo, certo?

Obrigada novamente, galera!
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Quando alguém fala alguma gíria diferente, eu não entendo. Se eu assisto uma série com termos técnicos, também não compreendo.
A gente esquece que isso acontece com a nossa língua materna também. E que isso também acontece com os próprios nativos do inglês.

Muitos brasileiros não sabem a diferença entre animais peçonhentos e animais venenosos. Muitos nativos do inglês não sabem a diferença entre "venomous and poisonous animals"
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Gostei do seu último parágrafo, Amanda. Assim é que se fala (e que se age). Agora você está no caminho.

Concordo com NeyF e tem até um detalhe interessante; às vezes, dependendo do fluxo e do ritmo da conversação pode-se até trocar alguma palavra do português por uma de inglês e vice-versa.

É por isso que não julgo quem fala "planta" no lugar de fábrica (há quem julgue), e outras coisas do tipo. Mas, claro que é outra coisa quando a pessoa trabalha e ganha dinheiro com isso, e principalmente quando fica repetindo. Como se uma coisa estranha à linguagem fosse se tornar verdade pela repetição.

Midwife está se tornando uma espécie de "coach", uma expert que vai junto á equipe médica . Uma espécie de acompanhante - equivalente a uma pessoa que presta assessoria - inclusive psicológica. Mas aí vem o contexto, isto é, a análise acima é válida se você vir isso num contexto de país desenvolvido.

Num país como o Brasil pode ser isso (na região sudeste principalmente) mas também pode ser "uma parteira" (nas regiões lá de cima). Já num contexto de países que tenham tribos, ou em países menos desenvolvidas seria parteira mesmo. Sempre ou pelo menos quase sempre.
Well, I used to feel this way, cause I really wanted to be in English what I am in Portuguese, I wasn't satisfied with learning a few words every now and then. I used to pay attention to other people's conversations, just to take note of new words, til the day I had the idea to collect words from the dictionary and add them to ankidroid. Nowadays I have more than 25 thousand words and I keep on reviewing them on a daily basis. I know I still have a lot to learn, but I'm very glad to have had this idea about 18 months ago. I hope it helps you.