Feel guilty for x Feel guilty by: Qual utilizar

Hey, guys!

Hoje, lendo o twitter da cantora Rihanna, vi um tweet antigo dela em que ela escreveu: "Never underestimate a man's ability to make you feel guilty for his mistakes".

Minha dúvida é, neste caso, no lugar do 'for' não deveria ser 'by'?
Que ficaria: "Never underestimate a man's ability to make you feel guilty BY his mistakes"

Outra coisa, no lugar do "a", ficaria errado se colocasse "the"?
Que ficaria: "Never underestimate THE man's ability to make you feel guilty for his mistakes"

Espero ansiosamente por respostas.

Obrigado!

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3 respostas
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Redseahorse 4 35 574
Rihanna estava correta na construção da frase!

A preposição a ser utilizada com a expressão FEEL GUILTY é sempre FOR, e ela usou o artigo indefinido 'A' - (UM - DE UM HOMEM) porque a frase não se refere a um homem em particular, ao contrário, passa uma informação implícita em referência aos homens de maneira generalizada.
Cinnamon 16 60 498
Só complementando:
Prepositions with guilty:

You feel guilty about/for/at something you have done: She felt guilty about what had happened. I feel guilty for not doing more to help.

• Someone is guilty of a crime or doing something wrong: They were guilty of murder.The government is guilty of mismanaging the economy.
From Longman Dictionary
Assim como no português as preposições nesse caso vão depender da palavra (verbo, substantivo, adjetivo...) utilizada, no caso de "guilty" as preposições acima são usadas. Quando se tratar de crime por exemplo usamos "of", no geral "about" é mais comum, sendo inclusive usada com "to feel guilty about."
"By" não deve ser utilizado no caso.

Cheers!
Ricardo F. Bernardi 6 26 454
Caros colegas,

Sugiro que leiam: https://lingohelp.me/preposition-after- ... ut-for-in/

Estou mais acostumado a encontrar as preposições of e about após a palavra guilty, porém o uso das demais tem o seu propósito e finalidade. Por exemplo, se tivéssemos que especificar o local onde foi feita uma declaração de culpa ou onde nos fez nos sentir culpado(a), certamente utilizaríamos a regra das preposições AT - IN - ON normalmente.

Cf.: https://www.englishexperts.com.br/prepo ... em-ingles/
Cf.: preposicoes-de-lugar-em-ingles-t39079.html

After he pleaded guilty in a Japanese court to charges of trespassing, he was deported.
>> Após declarar-se culpado em um tribunal japonês por acusações de transgressão, ele foi deportado.

She found herself guilty at the airport while her husband felt guilty for it on the beach.
>> Ela declarou-se culpada no aeroporto enquanto que o marido dela sentiu-se culpado por isso na praia.
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Em um post semelhante, eu apresentei algo sobre a questão do sentimentalismo empregado pela preposição 'for':
to-myself-x-for-myself-qual-e-a-diferenca-t62674.html.

Na minha opinião, a frase da cantora Rihanna é muito bem empregada, ainda mais num momento conturbado da vida dela.
virgula.com.br/famosos/rihanna-se-desen ... de-social/

São dois casos a serem analisados e se trabalhássemos com tal frase em um momento distinto, haveria outras interpretações:

1º CASO: O USO DAS PREPOSIÇÕES

Never underestimate a man's ability to make you feel guilty for his mistakes.
>> Nunca subestime a capacidade de um homem em fazer com que você se sinta culpada(o) por seus erros.
>> Nunca subestime a capacidade de um homem em fazê-la(o) sentir-se culpada(o) por erros dele.

Se, na língua portuguesa, já temos problemas relacionados a confusão do pronome possessivo -seu; sua; seus; suas, imagine com uma frase dessas em inglês, onde o you é ambíguo; e ficaria mais nítido, caso ela tivesse utilizado a expressão you, women. O you indica que a tratativa é a qualquer um que esteja lendo o tuíte dela.

O uso da preposição for, defendo eu, é empregado para mostrar o quanto ela se pôs no lugar do cantor, pisando pelos ressentimentos.

Por se tratar de uma interpretação subjetiva, creio que poderíamos trabalhar essa frase ainda mais. Por ora, é isso que tenho a apresentar.
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Never underestimate a man's ability to make you feel guilty about his mistakes.
>> Nunca menospreze a aptidão de um homem em fazer com que você se sinta culpado(a) a respeito de seus erros.
>> Nunca menospreze a aptidão de um homem em fazê-lo(a) sentir culpa sobre os erros dele.

Never underestimate a man's ability to make you feel guilty by his mistakes.
>> Nunca subestime a capacidade de um homem em fazer com que você se sinta culpado(a) pelos seus erros.
>> Nunca menospreze a aptidão de um homem em fazer com que você se sinta culpado(a) pelos seus erros.

O uso da preposição about e by implica num tratamento mais objetivo da frase, onde o interesse é apenas responder: no que a capacidade de um homem te leva a sentir-se culpada(o)? ou com o que você se sente (precisamente) culpado(a)?. Aqui, vejo que as preposições trabalhadas são praticamente sinônimas.
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He pleaded not guilty to the charges.
>> Ele se declarou inocente das acusações.

On October 31, 2001, Soliah pled guilty to two counts related to the car bombing plot.
>> No dia 31 de outubro de 2001, Soliah declarou-se culpada pelas duas acusações relacionadas à trama do(s) carro(s)-bomba(s).
>> No dia 31 de outubro de 2001, Soliah declarou-se culpadas das duas acusações relacionadas à trama do(s) carro(s)-bomba(s).

Butler pleaded guilty to the murder.
>> Butler se declarou culpado do assassinato.
>> Butler se declarou culpado pelo / por assassinato.

The butler pleaded guilty to the murderer.
>> O mordomo se declarou culpado ao assassino.

A expressão guilty to apresenta uma ambiguidade. Uma coisa é falarmos sobre o que somos culpados e outra a quem nos dirigimos para fazer tal declaração.
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Never underestimate a man's ability to make you feel guilty by mistake.
>> Nunca menospreze a capacidade de um homem em fazê-la(o) sentir-se culpada(o) por engano.
>> Nunca subestime a aptidão de um homem em fazer você se sentir culpada(o) por acidente.
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2- O USO DOS ARTIGOS

Never underestimate the man's ability to make you feel guilty for your mistakes.
>> Nunca subestime a capacidade do homem de fazê-lo(a) sentir culpa por seus erros.
>> Nunca menospreze a aptidão do homem de fazer você sentir-se culpado(a) pelos teus erros.

O uso do artigo definido the seria possível se a intenção do orador fosse especificar:
Man >> um homem específico.
Man >> o ser humano (todas as pessoas).

Never underestimate the men's ability to make you feel guilty for their mistakes.
>> Nunca subestime a capacidade dos homens em fazer você sentir-se culpado(a) por seus erros.
>> Nunca subestime a aptidão dos homens em fazê-lo(a) sentir culpa pelos erros deles.

Men >> todos os homens do planeta.

Em outras palavras, o artigo definido não deixaria ninguém de fora. Mesmo com seu uso no singular, o the poderia ser utilizado para generalizar ou agrupar algo.

Sugiro que leia: the-shop-e-the-advertisement-seu-uso-no ... 62693.html
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Já o uso do artigo indefinido a implicaria no seguinte:

Never underestimate a man's ability to make you feel guilty for your mistakes.
>> Nunca subestime a capacidade de um homem de fazê-lo(a) sentir culpa por seus erros.
>> Nunca menospreze a aptidão de um homem de fazer você sentir-se culpado(a) pelos teus erros.

A man >> um homem comum; qualquer (tratando-o em sua individualidade, isto é, qualquer homem que cruzar o nosso caminho);
A man >> enumeração (apenas um homem seria capaz de tal feito; o de nos fazer sentir essa culpa).
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Never underestimate a man's ability to make you feel guilty for his mistakes.

>> O uso do pronome possessivo his pode implicar tanto nos erros de um homem (qualquer); porém mesmo no singular essa frase também categoriza o gênero masculino. O uso do pronome possessivo deve ser evitado nesse tipo de contexto, segundo os linguistas, para não causar marginalizações, interpretações preconceituosas, estereótipos. Na gramática normativa, esse tipo de estudo está relacionado com a composição e ao estilo de um texto.

REFERENCES:
(1) Pearson Education. Longman Dictionary. 2nd ed. 2009.
(2) Cambridge Online Dictionary.
(3) CIOFFI, Maurício (Arte); NASSAR, Laura Meloni (Consultoria); MENIN, Márcia (Revisão). Resumão - English Composition & Style. 2ª ed. 2006.
(4) ACCEPTANCE, Patricia; HERZBERG, Bruce. The Rhetorical Tradition. 2nd Ed. Boston: Bedford / St.Martin‘s. 2001.
(5) FOSS, Sonya. Framing the Study of Visual Rhetoric: Toward a Transformation of Rhetorical Theory. In: Defining Visual Rhetorics. Ed. Charles A. Hill and Marguerite Helmers. Mahwah, New Jersey: Lawrence Erlbaum, 2004.