Largar o emprego para fazer um intercâmbio?

Galera,

Estou vivendo uma encruzilhada de emoções ultimamente que não dá nem para descrever direito aqui.

No meio do ano agora, eu me formo em Engenharia Elétrica, já tenho formação em Técnico em Eletroeletrônica pelo SENAI e atualmente eu já trabalho na área como técnico numa das empresas mais conceituadas no mercado nacional de energia elétrica, mas há meses estou muito insatisfeito com meu cargo e as oportunidades de crescimento aqui são praticamente nulas morro de medo de ser um profissional frustrado e "morrer" técnico aqui dentro, como vejo através de vários exemplos aqui dentro de engenheiros graduados mas trabalhando a anos como técnicos.

Então, venho me inscrevendo em vários processos de seleção de estagiário e trainee de engenharia em grandes multinacionais (que é meu objetivo), como por exemplo ABB, Siemens, Scheinder, SEL e por aí vai, empresas da minha área.

Só que na maioria das vezes nas inscrições pelo site das empresas na parte que pergunta se tenho experiência internacional (que eu não tenho), eu a deixo em branco e sou reprovado na análise curricular.

A única vez que fui chamado para uma dinâmica de grupo, fui massacrado pelos outros concorrentes às vagas, pois todos possuiam a tal da experiência internacional, e acho que a minha experiência profissional que possuo não está valendo praticamente nada nas seleções de estágio e trainee. O mercado de trabalho está cada vez mais difícil e a galera está vindo com a faca nos dentes para os processos de seleção.

Eu considero meu inglês intermediário, consigo conversar, ler e escrever mas penso muito ainda na "tradução" dentro da cabeça.

E venho percebendo hoje que o intercâmbio passou de um "diferencial" no currículo para uma obrigatoriedade praticamente para muitas empresas, e vejo que estou ficando para trás nisso... E me sinto muito triste e frustrado com isso...

Meu salário é relativamente bom para a minha idade (25 anos) e a vida que levo hoje, moro com meus pais, então minhas únicas contas são meu carro, celular e as coisinhas que compro para mim, mas com esse salário é impossível eu levar uma vida sozinha longe deles, se virando pelo custo de vida que minha cidade tem.

Então, eu tenho pensado muito sériamente que, depois de me formar na faculdade no meio deste ano, pedir as contas do meu atual trabalho e ir para a Austrália (que assim eu posso trabalhar também para me virar, não tenho muito dinheiro) e ficar de 6 meses a 1 ano para aperfeiçoar meu inglês e ter essa tal de "bagagem internacional" que tanto dizem por aí para voltar mais reparado para seleções de trainee, que posso concorrer até 2 anos depois de formado.

Mas morro de medo que eu esteja cuspindo pra cima e lá na frente cair na minha cara, arrumar nenhum emprego quando eu voltar e ficar a ver navios e ultrapassado pro mercado de trabalho...

Gostaria de saber da opinião de vocês, se alguém já passou por isso, ou se está passando também ou conselhos também ajudaria.

Desculpem se eu fui um pouco longo...
Muito obrigado.
Lucas.

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Lucas
Já que está receptivo a conselhos:
a) Planeje-se para realizar o intercâmbio;
b) Estude inglês com afinco no seu tempo livre;
c) “Um homem que fala duas línguas vale por dois” esta frase é do autor americano Napoleon Hill (ele era especialista em escrever sobre o sucesso pessoal, motivação, finanças entre outras coisas);
d) Hoje em dia as empresas procuram por pessoas que dominam a língua inglesa, então se o seu foco é uma multinacional, você deve correr atrás para aperfeiçoar seu inglês;
e) Em muitas empresas só o inglês não basta, há a necessidade de outra língua estrangeira alemão, mandarim, japonês, espanhol...;
f) Se não tiver condições de fazer um intercâmbio, digo se orçamento ficar apertado, procure um bom curso de inglês.

Para finalizar, cito o grande general francês Napoleão Bonaparte: “Nada é mais difícil e, portanto, tão precioso, do que ser capaz de decidir”.

Como disse o Paulo, a decisão é sua. Só explicitei alguns pontos para te ajudar.

Boa sorte!
INGLÊS PARA VIAGENS
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Diante do exposto eu diria que vá (se você tiver algumas economias pra isso; se não, então passe a economizar pra investir nisso.)
Mas não seria bom ir e ficar "totalmente liso" lá fora, já que você tem pais talvez pudesse "fechar" (combinar/acertar) com eles, pra no caso de precisar eles depositarem algum e te "socorrerem".
Não sei na sua área, mas de repente 25 anos pode ser "algum tempo pela frente" (não vou dizer que tem muito tempo pela frente porque hoje o pessoal começa muito cedo...), então não seria o fim do mundo, no pior dos cenários você conseguiria um emprego nos moldes do que você já está, é o que penso.
E, de repente você usa sua "network" e volta pra sua empresa, tudo é possível.
E talvez haja programas nos quais você passe um tempo lá fora e não gaste muito, por que estudar e trabalhar é um tanto sacrificante (claro, é possivel, mas...) e pode lhe tirar o foco (ou não) do seus estudos.
Tudo isso que eu estou dizendo, são conjecturas, suposições. Não sei quantos amigos você tem aqui, ou lá, sua "network", etc.
Por vezes a vida prega peças, e tira as pessoas da zona de conforto sim, trazendo mudanças que elas (as pessoas) podem achar que vão doer, o crescimento é assim. Na vida não há garantias, quando se nasce se recebe uma certidão de nascimento, não um selo de garantia de sucesso ou outra coisa.

Mas...pense, não faça loucuras. Veja qual é o seu perfil, talvez você goste de mudar de ares e isso seria uma aventura, uma boa aventura por sinal. Talvez não, talvez você goste de segurança, estar na segurança de um emprego que batalhou tanto. Sugiro conversar e conversar, se informar, ver qual a opinião de amigos, de pessoas que foram, pessoas da família, amigos etc. Pessoas confiáveis, é claro, não aquele amigo que pode estar louco por uma promoção ou cargo e te dizer que vá, antes mesmo de você terminar a pergunta. E planeje, planeje.
Qualquer que seja a sua escolha, boa sorte.
E pra não lhe influenciar não vou lhe dizer algumas escolhas que fiz. Só lhe digo que no meu caso errado ou certo, estou feliz com minhas escolhas. Como diz RC em sua música, o importante são as emoções que eu vivi.
Outra coisa: fora ou dentro do país, fazer os amigos certos, em quem se possa contar; ser educado (saber dizer "obrigado" e "por favor" e não ser arrogante - ou não causar empatia.), mais ainda quando não se está no seu estado, país ou terra. Saber lidar com pessoas e se comunicar com elas, pessoas podem ser complicadas sabia?
Isso vale mais do que dinheiro. Acredite. E pode tirar a gente de muito aperto.
Se sair da sua firma atual, não feche as portas, abrace todo mundo, e diga-lhes o quanto aprecia a amizade deles, e que é um até logo (evite coisas como "ufa! graças a Deus que estou indo - se ficasse eu ficaria marcando passo", etc. Afinal tudo é experiência, e devemos ser gratos por todo tipo de experiência.
Sei que talvez você esteja quase na mesma, com dúvidas e tal, mas é isso. No final a decisão é sua mesmo! Um abraço e boa sorte.
Obrigado pela atenção e respostas galera, essa dúvida está me deixando sem sono ultimamente.

Não sei também se vale a pena ficar um mês só durante as férias do trabalho, será que 1 mês já é considerado um diferencial? O medo me prende muito aqui...
Eu vou fazer isso esse ano.
Só estou esperando minha habilitação ficar pronta, pois quero ser au pair e preciso disso.
Largo meu emprego e vou ser feliz
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Não sei se é um diferencial no sentido de experiência em termos de referencial para trabalho, talvez as empresas queiram um pouco das seguintes coisas: que se saiba se expressar em inglês até certo nível, que se se saiba expressar sobre á àrea de interesse (digo, de atuação*) e saber que o candidato "foi lá" (deu a cara a tapa, se teve uma experiência suave ou não, mas que se ajustou á cultura e que de algum modo se mostra capaz de "se virar" em momentos de aperto, dificuldade ou necessidade de usar criatividade e improviso.) Coisa que em apenas um mês é mais difícil de se avaliar, ou até de ter a possibilidade de passar por alguns tipos de experiências...
De qualquer forma, como base de comparação, procure ver o tempo que o pessoal que esteve naquelas seleções e nas próximas; se algum deles passou um mês e foi aceito seria um precedente. Se não, então
Talvez seja melhor idéia passar mais tempo.
De qualquer forma, bagagem é bagagem, se você viaja - até de férias - e passa um mês em algum lugar provavelmente você não trará tanta bagagem quanto outro que passa mais tempo (mudança de estações etc). Quem viaja sabe disso.
Contudo é melhor um mês do que nada, e dois meses melhor ainda, seis meses então...

*Por exemplo um engenheiro eletrônico minimamente saber o que são algumas coisa curto-circuito, dopagem (eletrônica) de diodo, corrente direta média max [IF -Forward current], etc, em inglês.

Ref. electronics-tutorials

Mais uma coisinha.
"pois todos possuiam a tal da experiência internacional, e (1)acho que a minha (2)experiência profissional que possuo não está valendo praticamente nada nas seleções de estágio e trainee."

Isso é achismo, em (1) você acha, em (2) você afirma como (se fosse) fato, contudo baseado no seu achismo.

Já parou pra pensar nos pontos fortes dos outros? Será que alguns deles não tinham, por exemplo, larga experiência em AUTOCAD 2D-3D, AUTODESK 360 etc, empregado à projetos elétricos? Será que alguns deles não demonstraram uma natural segurança? (apesar de não natural, mas que conseguiram passar essa imagem?).
Será que você mesmo não se sabotou pensando não ter pontos fortes, ou se concentrando nos pontos aparentemente fracos (tipo sendo perfecionista em relação á você)?
Quanto ao inglês, deve ter algum professor(a) que dê aulas muito boas, intensivas e aplicadas ao seu caso, ou cursos em que você possa acelerar o processo.

Isso aqui são só idéias de minha parte, não considere como conselhos ou sugestões, mas pontos de partida pra fazer você pensar. Na verdade "não sou do ramo" e não tive essa experiência de ir ou precisar viajar pra outro país, portanto, mais opiniões serão bem vindas. Contudo é um "touchy subject", as pessoas tem medo de dizer algo e você fazer e depois se não se der tão bem, voltar e dizer que foi culpa delas, além do sentimento natural de culpa que se sente em tais casos.
Além de que, não há garantias, e por exemplo haver mudanças. Por exemplo, de você precisar de carteira de motorista para arrumar emprego de engenheiro na maioria dos casos, em uma região. O que, não sei se é o caso, mas pra alguns poderia já poderia ser um contratempo.
Por coisas assim é que pessoas responsáveis podem querer ajudar, mas seguram o ímpeto. Uma coisa é certa, aqui ou lá, o que se precisa é conhecimento e habilidades, não se deixar enferrujar e reciclar o que se sabe. Qualificação é o primeiro passo.

Evelin já decidiu. Boa sorte Evelin, e de vez em quando venha por favor ao EE e compartilhe suas experiências, aprenda e ensine, e se expresse em inglês.

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
Cora Coralina - Poeta e pensadora.
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Lucas,
Eu sou Eng Quimica, e trabalho cercada de Engs Eletricistas, alguns com o mesmo perfil que você. São tecnicos e fizeram Engenharia.
O mercado de trabalho para o Engenheiro atualmente não está bom, infelizmente. Está difiícil para todo mundo. Tem muita gente experiente, boa, sendo mandada embora, e isso faz com que todos os processos seletivos sejam mais concorridos.
Se serve de consolo, eu participei de vários processos de Trainee, não fui selecionada para nenhum, e como alguns colegas disseram, a vida nos dá surpresas. Trabalhei e trabalho hoje em multinacional, onde, veja só você, nem todos falam inglês, poucos tem um inglês "fluente", e trainee não é a única porta de entrada nas empresas que você citou, eu as conheço.
Quanto a experiencia internacional que pedem, se refere a que? Cursos de inglês ou experiência profissional? Não há como avaliar, num processo desses, o quanto uma pessoa tem de bagagem técnica, que é o seu caso.
Então, se for por esses argumentos, você está numa posição digamos, "confortável", e até vantajosa, pois tem experiência de mercado. E com apenas 25 anos.
Se você está se sentindo insatisfeito, com a estagnação, em sua empresa, acho q esse é o seu ponto de decisão.
Enquanto isso, vá juntando $$, gastanto menos, pesquisando sobre intercâmbio, faça orçamentos, pra 1 ou 2 meses, e veja se você tem condições se de dar um período sabático.
Você é novo, e muitas coisas surgirão. Não existem apenas essas empresas, e manter o networking com a sua atual empresa tb é importante.
Fiz inglês durante 1 mês e foi uma das melhores expriências que tive. Não só pelo inglês, mas pq vc muda seus conceitos, pensa fora da caixinha mesmo. Eu super apoio.
Boa sorte na sua decisão. Qualquer que seja, será a melhor para você.
Confesso que esse post me caiu como uma luva, estou com a mesma dúvida do Lucas, tenho 21 anos e acabei de me formar em Ciências Contábeis em uma Universidade Federal e estou em um emprego que sou contratada como Assistente do Financeiro, ou seja o requisito é ensino médio, ou seja, empresa pequena, possibilidade de crescimento praticamente zero e por ser uma empresa atípica o trabalho desenvolvido não tem relação nenhuma com o mercado de trabalho de um contador. Também esbarro no mesmo problema do Lucas de se inscrever em processos de Trainee e não ter a tal experiência internacional que várias pessoas têm, estou super na dúvida de ir ou não passar 1 mês em Toronto, já comprei as passagens (comprei pois achei uma promoção de 608,00 R$ ida e volta com as taxas) mas ainda não sei se largo o atual emprego para ir e me aventurar a arrumar um emprego depois. O que vocês acham ? Penso que a experiência deve ser única e penso também que com 21 anos e sem família talvez eu possa me dar o luxo de largar o emprego e arriscar em uma coisa que pode me ajudar a arrumar um emprego melhor não ? Obrigado.
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Natalia, one month immersion is not enough to say that you had international experience, not compared with a year-long experience (wich Lucas had mentioned).
Well, I am talking about English learnship not job changing anyway, wich can be a touchy subject these days, given the state of the world economy these days (and the job market, by extension).
So, I would rather stay on the English learning subject, what don´t preclude other guys of bringing some advice to the table, the ones that crossed that bridge. I make mine the words of Danubia, whatever your decisions I encourage and endorse your right to go ahead.
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Acho que posso colaborar com a minha experiência e ajudar alguns indecisos.

Fui concursado público da Caixa Federal por 3 anos e larguei a vida de estabilidade e boas condições de trabalho para me arriscar em Dublin, Irlanda. O trabalho que 90% da população brasileira queria ter eu tinha, mas era infeliz e resolvi mandar tudo pro inferno. A meu favor: Já tinha feito uma poupancinha, não tinha namorada, nem filhos, nem obrigações.

Muitos me chamaram de doido, inconsequente, meu pai quase enlouqueceu, mas no fim das contas, a vida era minha.

No meu caso, fui arriscar minha vida com um projeto musical que tinha com alguns amigos. Como era de se esperar, nosso projeto fracassou e meus amigos voltaram depois de meio ano morando lá. Eu decidi ficar mais, arranjei diversos trabalhos (lavando pratos, lavando banheiros, garçom, vendendo bebidas em shows), viajei pra caramba, aproveitei a vida, arranjei namorada e acabei ficando lá por quase dois anos.

Voltei no começo do ano passado, falando inglês fluente e com uma baita bagagem cultural e de vida... Visitei 20 países, fiz amigos de diversos países, ampliei minha visão de mundo e aprendi muito sobre política.

Assim que voltei ao Brasil, em fevereiro de 2014, consegui emprego em um cargo inferior, mas consegui subir de posição com certa rapidez. Hoje, utilizo meu inglês diariamente no trabalho e acabo por auxiliar vários colegas que não dominam o idioma com a língua.

Não me arrependo de forma alguma de ter feito isso. Sou uma pessoa completamente oposta a quem eu era antes de ter ido morar fora. Muitas coisas passam a fazer sentido, sua visão de mundo é ampliada de forma absurda, acredito que quando as pessoas fazem esse tipo de tópico aqui no fórum elas querem, na verdade, estímulos para correrem atrás de seus sonhos, então aí vai: VAI MORAR FORA O QUANTO ANTES, TRABALHO SEMPRE SE ARRANJA E VIDA SÓ TEMOS UMA :D
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Two views here, indeed your experience is interesting, and shows that you were above average from the very beginning. That is, one can conclude from the fact that you saved, a thing that many people when get their first job they get into a spending binge (and then they marry etc, turning themselves slaves of that very job...)
One thing is certain, the best asset you had ever is the experience itself; and the learning from it, because many go out there and don´t learn a thing, or -conveniently - forget about it.
One has to get out his comfort zone, here or elsewhere. Many have to learn the hard way, though, and to those is impossible to hold up at the hem of mummys´s skirts. Perhaps independence and growing up is the great achievement of all, and that is also part of education. ;)
My wish is good luck and I support any choice, one has to weigh his odds and know himself before going. By the way, American parents send their offsprings to distant educational hubs to get university education and experience, as a way to get them growing up as well.
CURSO DE PRONÚNCIA
Domine todos os sons do inglês com o nosso novo curso de pronúncia. O professor Adir Ferreira, referência no ensino de pronúncia, criou este curso especialmente para o English Experts. INICIAR AGORA
E aí Lucas? Você fez o intercâmbio? Como está sua vida agora depois de 5 anos? Queria muito saber, pois estou com a mesma dúvida haha