Origem da palavra Réveillon

Flavia.lm 1 10 100
In France, Brazil, Portugal (portuguese speaking countries) and some other French-speaking places, a réveillon is a long dinner, and possibly a party, held on the evenings preceding Christmas Day and New Year's Day.

The name of this dinner is based on the word réveil (meaning "waking"), because participation involves staying awake until midnight and beyond. In Portuguese-speaking countries, it is also a designation for the party preceding the New Year's Day.

May all forum members have a blessed 2012, Flávia.

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1 resposta
jlmmelo 14 106
Artigo interessante sobre 'réveillon', do dr. Juremir, que morou muitos anos na França:

Réveillon da mídia - 02/12/12
"Esse negócio de fim de ano é, cada vez mais, um acontecimento da mídia. É um exemplo de como a imprensa cria o fato ou o transforma em evento. Começa com o termo “réveillon”, importado do francês, que é uma estratégia de marketing, uma maneira de dar estatura ao que antes era apenas a virada ou a passagem de ano:
– Como foi a virada?
– Virada não, réveillon. Virada é coisa de mané.
– Aproveitou bem?
– Tomei todas e dormi pelas dez da noite.
– Perdeu o melhor? Que azar.
– Vi o réveillon da Nova Zelândia.
A palavra réveillon, para os franceses, é bem menos charmosa e serve para qualquer virada. O dicionário “le petit Robert” define réveillon como refeição feita tarde da noite em qualquer momento do ano. Fala também em réveillon de Natal e do ano novo. Enfim, uma noite em que se come tarde e dorme de madrugada.
–Onde vai passar o réveillon? – pergunta o brasileiro.
– Qual deles? – devolve o francês?
– Ora, qual? O da virada.
– Ah, o Ano Novo?
Como se sabe, a mídia não vive sem clichês ... Edificantes.
Quase todo mundo se sente obrigado a participar do jogo.
– Alô, Raul, estou te ligando para desejar Feliz Ano Novo. Que seja um ano de muita paz, alegria e felicidade.
– Vai ter guerra.
– Hã?
– Pode escrever aí o que vou dizer para ti: ... ...
– Ah, bom! De qualquer maneira, muita paz para ti.
– Vou me separar. Estamos quebrando o pau todo dia.
– Vou torcer para que as coisas melhorem.
– Disseste a mesma coisa na última vez, há um ano.
– Mesmo assim, que seja um ano de tolerância. ... ...
– É mesmo? ... ...
– Bem, boa noite.
– Vai ser difícil ter uma boa noite com metade do edifício ouvindo o show dessa tal de Paula Fernandes.
Fim de ano desperta também um lado muito particular das pessoas. A mídia resolve explorar assuntos diferentes e sai atrás de ... De todo tipo, que fazem as previsões estapafúrdias de sempre, jamais confirmadas, e receitam banhos exóticos. A taxa de acerto é sempre zero.
– E aí, como vai ser o réveillon?
– Estou otimista. Tomei um banho de 14 ervas.
– Não eram sete?
– Melhor não ser mão de vaca com a sorte.
O importante, dizem todos, é compartilhar emoções, passar bons momentos juntos, comemorar as vitórias do ano findo e pensar positivo para o ano que está começando.
– E aí, foi bacana o réveillon?
– Não vi nada.
– Dormiu antes?
– Assim fosse.
– Ficou doente?
– Nada. Estragou a televisão.
Fonte: Blog do Juremir Machado

Juremir Machado da Silva é doutor em Sociologia pela Universidade de Paris V: René Descartes. Foi orientado por Michel Maffesoli. Em Paris, de 1993 a 1995, foi colunista e correspondente do jornal Zero Hora. Atualmente, é professor do curso de Jornalismo da Faculdade de Comunicação Social da PUC-RS e coordenador do programa de pós-graduação em Comunicação da mesma universidade. Também assina uma coluna diária e mantém um blog no jornal Correio do Povo de Porto Alegre, RS. Juremir escreveu um romance histórico sobre Getúlio Vargas... O último é "Vozes da Legalizade", sobre a revolução de 1964...Wikipedia