Think x think that: Usar ou não usar "that" neste caso?

Bom, eu vi aqui no fórum English Experts há algum tempo atrás que nós podíamos omitir o That que não faria diferença. Porém, eu estava falando com minha colega americana, e eu disse pra ela a seguinte frase: "What do you think that makes a good teacher?" e ela disse que está errado, que o correto é "What do you think makes a good teacher?". Foi isso que eu realmente não entendi. Eu li aqui no fórum que o That é opcional, que podemos omitir ele ou não, aí quando eu não omiti ele, a minha amiga disse que a frase estava errada. Por que dizer esse "think that makes" está errado?

CENTENAS DE EXPRESSÕES DO INGLÊS
Preparamos um plano de estudos para ajudar você a dominar centenas de palavras e expressões do inglês em tempo recorde. EXPERIMENTE AGORA
1 resposta
  Resposta mais votada
3 18 190
Larissa, são regras para casos distintos. Em um caso, existe essa opção -- em cláusulas de certo tipo -- de omitir ou manter o 'that':

"That is often omitted in a relative clause when the subject of the clause is different from the word that the clause refers to. Thus, we may say either the book that I was reading or the book I was reading. In addition, that is commonly omitted before other kinds of subordinate clauses, as in I think we should try again where that would precede we. These constructions omitting that are entirely idiomatic, even in more formal contexts." (http://www.thefreedictionary.com/that)

Mas a sua sentença, "What do you think makes a good teacher?" não contém uma cláusula relativa ou subordinada. O núcleo da sentença é realmente "What makes a good teacher?", ou "What, do you think, makes a good teacher?" Não existe lugar para that nessa oração simples. (Sujeito=what, verbo=makes, predicado=a good teacher)

Seria diferente, por exemplo, se disessemos

I think (that) a good teacher makes students happy. (Cláusula subordinada: sujeito=a good teacher, verbo=makes, predicado= students happy). That -- omitida ou mantida -- funciona como conjunção entre a cláusula principal (I think) e a cláusula subordinada.

Mas, ao mesmo tempo, vou dizer o seguinte: pouco vale fazer toda essa análise. O ponto pode até ficar entendido momentaneamente, mas pouco ajuda na futura habilidade de usar essas formas. A fluência vai ocorrer só com o uso contínuo dessas formas. Então não se impressione muito com esse tratamento analítico como base para o aprendizado.