Sistema de Repetição Espaçada (SRS): Quando Revisar?
Amigos, trago uma certa dúvida que talvez seja muito importante também para vos.
A utilização de um sistema de repetição espaçada é fundamental para o aprendizagem de uma língua estrangeira. Quer dizer, não só uma língua estrangeira mas para qualquer curso que necessita memorizar conceitos.
Qual é a melhor frequência de repetição espaçada para aprender uma língua? Não só uma língua, mas para um curso de faculdade?
Atualmente estou testando esse frequência aqui: 1-2-4-8-12-16-20-24-26-32. Para melhor compreensão, vamos supor que eu estudei a Matéria X no dia 03.06.2017. Daí, a primeira revisão(1+) vai ser no dia 04.06.2017. A segunda revisão(+2) vai ser no dia 06.06.2016. A terceira revisão(+4) vai ser no dia 10.06.2016.
Não consigo desenvolver uma boa fixação quando adoto a frequência mais popular na Internet: 1-7-15-30. É por isso que tive de criar minha própria frequência.
Mais uma vez, qual é a melhor frequência de revisão que vocês utilizam? Para aqueles que usam o software Anki, diga como é que vocês definiram o multiplicador de dias, a porcentagem de modificação, etc...
Grato.
A utilização de um sistema de repetição espaçada é fundamental para o aprendizagem de uma língua estrangeira. Quer dizer, não só uma língua estrangeira mas para qualquer curso que necessita memorizar conceitos.
Qual é a melhor frequência de repetição espaçada para aprender uma língua? Não só uma língua, mas para um curso de faculdade?
Atualmente estou testando esse frequência aqui: 1-2-4-8-12-16-20-24-26-32. Para melhor compreensão, vamos supor que eu estudei a Matéria X no dia 03.06.2017. Daí, a primeira revisão(1+) vai ser no dia 04.06.2017. A segunda revisão(+2) vai ser no dia 06.06.2016. A terceira revisão(+4) vai ser no dia 10.06.2016.
Não consigo desenvolver uma boa fixação quando adoto a frequência mais popular na Internet: 1-7-15-30. É por isso que tive de criar minha própria frequência.
Mais uma vez, qual é a melhor frequência de revisão que vocês utilizam? Para aqueles que usam o software Anki, diga como é que vocês definiram o multiplicador de dias, a porcentagem de modificação, etc...
Grato.
POWER QUESTIONS
4 respostas
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Quanto mais você estiver focado nos detalhes técnicos do estudo (aqui minha opinião tá?) mais energia será "dissipada" (perdida) em algo que seria usado em outras coisas.
Exemplo, usar o inglês, sim usar realmente, fazer um post totalmente ou parcialmente em inglês, fazer exercícios, aprender uma música em inglês, responder exercícios, ler notícias,enfim, imergir na linguagem.
Tente um "approch" menos numérica/estatística e mais holística/lúdica. Aprender uma estrutura e usá-la é melhor do que ficar martelando na cabeça quanto se repetiu X, Y, ou Z, palavras. Pelo menos é o que funcionou comigo, mas com cada um terá um método que funciona melhor. Outros deverão nos dizer como fazem ou fizeram, como aprendem. Bons estudos.
Exemplo, usar o inglês, sim usar realmente, fazer um post totalmente ou parcialmente em inglês, fazer exercícios, aprender uma música em inglês, responder exercícios, ler notícias,enfim, imergir na linguagem.
Tente um "approch" menos numérica/estatística e mais holística/lúdica. Aprender uma estrutura e usá-la é melhor do que ficar martelando na cabeça quanto se repetiu X, Y, ou Z, palavras. Pelo menos é o que funcionou comigo, mas com cada um terá um método que funciona melhor. Outros deverão nos dizer como fazem ou fizeram, como aprendem. Bons estudos.
Não estou dizendo que se deva abolir totalmente o conceito de quantificar as coisa (numericamente), uma meta sem quantificação fica sendo apenas um sonho. Mas não se pode radicalizar e deixar a quantificação "tomar conta". Chega uma hora que se deve começar a largar as quantificações engessadas e fazer as coisas de acordo com o seu limite.
Um "exemplo real", uma pessoa faz palavras cruzadas em inglês (ou em português - aqui para efeito de ilustração) se acertar todas a porcentagem de acerto seria 100%. Digamos somadas as palavras na horizontal e vertical tenhamos 85 e tenhamos acertado 78 palavras, acertamos então 91,76%.
Se nas próximas 15 tentativas estamos chegando numa porcentagem perto disso (2% para menos, 2% para mais) então podemos começar a se divertir (relaxar) e para de ficar quantificando, não acha? O ótimo seria inimigo do bom!
E começaria a "sobrar foco" para as palavras que erramos, aprendê-las, ou não esquecê-las, etc. Ou mesmo nem se preocupar com isso, se estamos tão bem, com um "padrão" perto de 90%.
Um "exemplo real", uma pessoa faz palavras cruzadas em inglês (ou em português - aqui para efeito de ilustração) se acertar todas a porcentagem de acerto seria 100%. Digamos somadas as palavras na horizontal e vertical tenhamos 85 e tenhamos acertado 78 palavras, acertamos então 91,76%.
Se nas próximas 15 tentativas estamos chegando numa porcentagem perto disso (2% para menos, 2% para mais) então podemos começar a se divertir (relaxar) e para de ficar quantificando, não acha? O ótimo seria inimigo do bom!
E começaria a "sobrar foco" para as palavras que erramos, aprendê-las, ou não esquecê-las, etc. Ou mesmo nem se preocupar com isso, se estamos tão bem, com um "padrão" perto de 90%.
Oi, faz um bom tempo que postei esse tópico. Caramba 04 de Junho de 2017! Nessa época, achava que o anki era a solução dos problemas. Daí pensava que precisava aprender a língua inglesa através daquele método de repetição espadas. Atualmente, percebo que é um pouco desnecessário seguir aquilo.
A gente só aprende uma língua sendo dinâmico. É igual fazer musculação. Você não melhora os seus músculos se fizer o mesmo exercício com a mesma intensidade. Para isso, deve-se diversificar o treinamento se utilizando de diferentes equipamentos. É o que acontece de forma análoga ao aprendizagem de uma língua. A gente aprende com diferentes tipos de exercícios. Não é somente revisar as mesmas frases. Nem é tão somente lendo e compreendendo o sentido do texto que a gente vai aprender muita coisa. Pode até aprender. No entanto, na minha opinião, se aprender melhor a utilizar a sintaxe e a aplicação das expressões praticando a conversação ou escrevendo. Submergindo no uso da língua, se utilizando nas mais variados contextos é que a gente realmente aprende!
A aprendizagem de uma língua se faz com o tempo. Não é porque eu estou lendo a mesma coisa diversas vezes que estou aprendendo. É claro que revisar permite que a gente fixe melhor o conteúdo, mas não é o essencial. Devemos fazer do estudo uma "brincadeira", aprendendo com o passar do tempo e a partir dos mais variados contextos fáticos. Nada de se aborrecer porque tinha que saber disso ou daquilo porque já tinha estudado. Como eu disse, a aprendizagem é dinâmica. Errar faz parte. E o esquecimento também!
Talvez quantificar o nosso conhecimento seja bom só para ver se a metodologia de aprendizagem está sendo boa ou não. Talvez quantificar anualmente seja uma boa ideia, mas somente para ver mesmo se a gente melhorou. Nada de querer estudar mensalmente e querer logo os resultados. Nada se consegue rapidamente.
Não sei se eu consegui transmitir a ideia de maneira clara. É um pouco complicado escrever isso aqui porque a aprendizagem de uma língua é muito inconsciente. Vai depender de diversos fatores, principalmente da necessidade fática que você está vivenciando para se utilizar daquela determinada sintaxe. Quanto mais intenso for o exercício (e.g. Conversar com desconhecidos é extremamente mais intenso do que ficar lendo) mais rápido será a aprendizagem. Não quero dizer que ler, por si só, não traz bons resultados... Só estou dizendo que a aprendizagem é dinâmica. Precisa de variadas formas para que se possa traumatizar a mente com a expressão
A gente só aprende uma língua sendo dinâmico. É igual fazer musculação. Você não melhora os seus músculos se fizer o mesmo exercício com a mesma intensidade. Para isso, deve-se diversificar o treinamento se utilizando de diferentes equipamentos. É o que acontece de forma análoga ao aprendizagem de uma língua. A gente aprende com diferentes tipos de exercícios. Não é somente revisar as mesmas frases. Nem é tão somente lendo e compreendendo o sentido do texto que a gente vai aprender muita coisa. Pode até aprender. No entanto, na minha opinião, se aprender melhor a utilizar a sintaxe e a aplicação das expressões praticando a conversação ou escrevendo. Submergindo no uso da língua, se utilizando nas mais variados contextos é que a gente realmente aprende!
A aprendizagem de uma língua se faz com o tempo. Não é porque eu estou lendo a mesma coisa diversas vezes que estou aprendendo. É claro que revisar permite que a gente fixe melhor o conteúdo, mas não é o essencial. Devemos fazer do estudo uma "brincadeira", aprendendo com o passar do tempo e a partir dos mais variados contextos fáticos. Nada de se aborrecer porque tinha que saber disso ou daquilo porque já tinha estudado. Como eu disse, a aprendizagem é dinâmica. Errar faz parte. E o esquecimento também!
Talvez quantificar o nosso conhecimento seja bom só para ver se a metodologia de aprendizagem está sendo boa ou não. Talvez quantificar anualmente seja uma boa ideia, mas somente para ver mesmo se a gente melhorou. Nada de querer estudar mensalmente e querer logo os resultados. Nada se consegue rapidamente.
Não sei se eu consegui transmitir a ideia de maneira clara. É um pouco complicado escrever isso aqui porque a aprendizagem de uma língua é muito inconsciente. Vai depender de diversos fatores, principalmente da necessidade fática que você está vivenciando para se utilizar daquela determinada sintaxe. Quanto mais intenso for o exercício (e.g. Conversar com desconhecidos é extremamente mais intenso do que ficar lendo) mais rápido será a aprendizagem. Não quero dizer que ler, por si só, não traz bons resultados... Só estou dizendo que a aprendizagem é dinâmica. Precisa de variadas formas para que se possa traumatizar a mente com a expressão
Glad that you came that far. The bug of maturity is getting you!
I have said - time after time - that variety is the spice of life, and of learning for that matter!
You said that in your own words: "precisa de variadas formas para que se possa traumatizar a mente com a expressão". I would replace "traumatizar" for "impregnar/sensibilizar". Or even better, "fixar na mente".
Anyway, you coming here and being that interactive means that you are still studying, you persevere, that´s a good thing.
I have said - time after time - that variety is the spice of life, and of learning for that matter!
You said that in your own words: "precisa de variadas formas para que se possa traumatizar a mente com a expressão". I would replace "traumatizar" for "impregnar/sensibilizar". Or even better, "fixar na mente".
Anyway, you coming here and being that interactive means that you are still studying, you persevere, that´s a good thing.