Uso de dicionário com pronúncias aportuguesadas?
Galera, eu estava conversando com um amigo meu que foi para o Canadá, sobre o grau de dificuldade inicial que ele tinha com as pronuncias das palavras do inglês, ele me disse que ajudou bastante um dicionário que o pai dele tinha comprado que era basicamente assim:
Exemplo de palavra: power = pauer (pronuncia aportuguesada)
Eu sei que isso não é totalmente "correto", pois a língua portuguesa não tem os mesmos fonemas que a língua inglesa (e vice-versa). E que por isso é importante se aprender os símbolos fonéticos e tal.
Porém me agradou bastante esse relato dele, pois acho que me ajudaria bastante nesse momento do meu estudo com o meu problema de "speak", pelo menos inicialmente é claro, o que vocês acham disso?
Exemplo de palavra: power = pauer (pronuncia aportuguesada)
Eu sei que isso não é totalmente "correto", pois a língua portuguesa não tem os mesmos fonemas que a língua inglesa (e vice-versa). E que por isso é importante se aprender os símbolos fonéticos e tal.
Porém me agradou bastante esse relato dele, pois acho que me ajudaria bastante nesse momento do meu estudo com o meu problema de "speak", pelo menos inicialmente é claro, o que vocês acham disso?
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7 respostas
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Apesar de ajudar em certos casos, esse tipo de recurso (que alguns chamam de pronúncia escrita) é bastante limitado (não funciona sempre) e pode induzir ao erro.
Ou seja, é sempre bom ter cautela ao utilizar.
Bons estudos.
Ou seja, é sempre bom ter cautela ao utilizar.
Bons estudos.
Primeiro obrigado a todos pelas respostas!
Como o PPAULO comentou, acho que por deter um bom tempo para estudar irei aderir realmente a aprender de forma completa os fonemas da língua inglesa, assim a construção do conhecimento ficará mais sólida e menos passível a erros...
Como o PPAULO comentou, acho que por deter um bom tempo para estudar irei aderir realmente a aprender de forma completa os fonemas da língua inglesa, assim a construção do conhecimento ficará mais sólida e menos passível a erros...
Eu vejo os dois lados da moeda aqui, Redseahorse salientou muito bem o caso dos estudantes que não tem muita intimidade, sim as pronúncias dadas são uma boa "aproximação" na maioria dos casos e servem como muletas, como auxílios à memória.
Seria um recurso admirável e ótimo pra o estudante nos níveis incipientes, mas o estudante que tenha um certo "tempo nas mãos" e que possa ir saíndo da "papinha", da sopinha rala para conteúdos mais sólidos e consistentes.
Resumindo, há que se fazer uma transição e comparações no processo, é bom pra quem tem tempo.
Por outro lado, entendo muito bem o que o Donay salientou aqui, nós - os alunos brasileiros - costumamos nos apegar as coisas, e não é surpreendente que nós apeguemos aos vícios de línguagem e outros do início da aquisição de conhecimento.
O nossos primeiros passos podem nos induzir à erros no futuro, alguns dos quais eu chamo de "quando o português (a línguagem) atrapalha o inglês".
Isso acontece com o espanhol também, e talvez seja mais recorrente ainda com esta linguagem.
Com moderação, cautela e bom senso é bom sim, mas hoje o inglês é tão prevalente que é quase impossível não estar revendo as palavras e expressões a todo momento.
Contudo, se usar, usar paralelamente a outros recursos, vídeos, música, quadrinhos em inglês por exemplo.
Mais um detalhe, quanto mais se usa o inglês mais se aprende. Nós temos uma noção de aprendizado passivo, como por osmose, quando é o aprendizado ativo, interativo - que é mais eficaz na fixação de conteúdos (palavras, assuntos, tópicos, associações, etc ) na memória.
Com um módico de esforço em pouco tempo se sai do basicão hoje em dia. Mas claro, há diferenças individuais que tem que se levar em conta.
Seria um recurso admirável e ótimo pra o estudante nos níveis incipientes, mas o estudante que tenha um certo "tempo nas mãos" e que possa ir saíndo da "papinha", da sopinha rala para conteúdos mais sólidos e consistentes.
Resumindo, há que se fazer uma transição e comparações no processo, é bom pra quem tem tempo.
Por outro lado, entendo muito bem o que o Donay salientou aqui, nós - os alunos brasileiros - costumamos nos apegar as coisas, e não é surpreendente que nós apeguemos aos vícios de línguagem e outros do início da aquisição de conhecimento.
O nossos primeiros passos podem nos induzir à erros no futuro, alguns dos quais eu chamo de "quando o português (a línguagem) atrapalha o inglês".
Isso acontece com o espanhol também, e talvez seja mais recorrente ainda com esta linguagem.
Com moderação, cautela e bom senso é bom sim, mas hoje o inglês é tão prevalente que é quase impossível não estar revendo as palavras e expressões a todo momento.
Contudo, se usar, usar paralelamente a outros recursos, vídeos, música, quadrinhos em inglês por exemplo.
Mais um detalhe, quanto mais se usa o inglês mais se aprende. Nós temos uma noção de aprendizado passivo, como por osmose, quando é o aprendizado ativo, interativo - que é mais eficaz na fixação de conteúdos (palavras, assuntos, tópicos, associações, etc ) na memória.
Com um módico de esforço em pouco tempo se sai do basicão hoje em dia. Mas claro, há diferenças individuais que tem que se levar em conta.
Na verdade, já vi pronúncias assim em livros e em algum material didatico (complementar - nada de escola, nada acadêmico), era disso que eu estava falando.
Já em dicionários, acho não muito usual e não deve ser recomendável (na minha opinião, claro).
Já em dicionários, acho não muito usual e não deve ser recomendável (na minha opinião, claro).
Seja bem vindo e boa sorte nos estudos. Conte conosco no que pudermos ajudar.
APRESENTAÇÃO PESSOAL EM INGLÊS
Seja bem vindo e boa sorte nos estudos. Conte conosco no que pudermos ajudar. Entenda que minha resposta não é no intuíto de desencorajar o método que seu amigo apontou, eu já usei material didático assim e até eu mesmo já anotei em um caderninho as palavras numa "versão minha" em português, com o tempo a gente vai largando, não há mais necessidade.
Eu costumo dizer que o método de um pode não funcionar pra outros, e eu estudei em um tempo em que eu não tinha quase livros (usava a Speak Up, fitas depois CDs e sites da internet para leitura).
Quando um dia entrei num curso de conversação os professores "tiraram" muitos vícios de linguagem e pronúncias que eu achava que sabia, só que não! Era algo aproximado...
De qualquer forma não me arrependo de ter usado esse artifício (eu não tinha muitas ferramentas à disposição) e de qualquer forma eu tinha algo para estudar e pesquisar"on the side", a revista Speak Up, o site English Made in Brazil e outros - além dos professores do curso.
Na verdade só estou tentando passar um pouco daquilo que aprendemos da experiência. Se pudermos fazer algo mais rápido, e tendo as ferramentas que temos hoje porque não facilitar pro nosso lado? Não é mesmo?
Mas como eu disse, tudo é válido se o aluno sentir que funciona pra ele. Mas no geral o ruim é se ficar por muito tempo com "tais muletas" (digo - auxílios).
Eu costumo dizer que o método de um pode não funcionar pra outros, e eu estudei em um tempo em que eu não tinha quase livros (usava a Speak Up, fitas depois CDs e sites da internet para leitura).
Quando um dia entrei num curso de conversação os professores "tiraram" muitos vícios de linguagem e pronúncias que eu achava que sabia, só que não! Era algo aproximado...
De qualquer forma não me arrependo de ter usado esse artifício (eu não tinha muitas ferramentas à disposição) e de qualquer forma eu tinha algo para estudar e pesquisar"on the side", a revista Speak Up, o site English Made in Brazil e outros - além dos professores do curso.
Na verdade só estou tentando passar um pouco daquilo que aprendemos da experiência. Se pudermos fazer algo mais rápido, e tendo as ferramentas que temos hoje porque não facilitar pro nosso lado? Não é mesmo?
Mas como eu disse, tudo é válido se o aluno sentir que funciona pra ele. Mas no geral o ruim é se ficar por muito tempo com "tais muletas" (digo - auxílios).
Acho legal e funcional, sobretudo para estudantes que ainda não têm tanta intimidade com as palavras da língua inglesa. Os próprios livros escolares, às vezes, referem a pronúncia 'aportuguesada' de algumas palavras.