Quando eu iniciei os estudos de Inglês pela Internet, eu costumava ler (used to read) os textos da revista Speak-Up para amigos estrangeiros, com isso eu esperava melhorar a pronúncia, que na ocasião era o meu ponto fraco.
Na época eu não dava muita atenção às diferenças de pronúncia e ortografia, acreditava que o Inglês era um só, pensava eu “não é possível que um Americano não entenda o que um Britânico está dizendo”. Pois bem, durante as leituras eu percebia que algumas correções não faziam muito sentido, ou pior, o que um estrangeiro dizia às vezes entrava em contradição com o que eu havia aprendido com outro. Isso me deixava bastante confuso, pois eu normalmente treinava a pronúncia anteriormente pelos CDs que acompanham a revista.
Depois de algum tempo eu percebi o meu erro. Os artigos da revista vêm com a indicação do sotaque (accent), adivinhem o que eu fazia? Isso mesmo! Eu, por descuido, às vezes lia uma artigo indicado como “Standard British Accent” para um Americano e vice versa. Esse descuido às vezes gerava longos debates, já que eu, de posse de um bom dicionário de inglês e da revista, teimava em defender o que eu havia estudado.
Isso tudo acabou gerando mais conhecimento e me ajudando a perceber algumas diferenças entre o Inglês padrão Britânico e Americano. Vejam abaixo algumas delas:
Na pronúncia e ortografia
- Either (um dos dois) – Os Americanos pronunciam “ider”, os Britânicos, “aider”.
- Dance – Os Americanos pronunciam “dence”, os Britânicos, “dance”.
- Car – Os Americanos pronunciam “car” com o R bem mineiro, os Britânicos, “cáa”.
- Garage – Os Americanos pronunciam “garáaage”, os Britânicos, “gárage”.
- Colour (BrE), Color (AmE)
Algumas frases
- What team do you (root for – AmE) / (support – BrE) ?
- A expressão “Bate na Madeira” – touch wood – BrE; knock on wood – AmE
Aprender um pouco sobre as diferenças pode te ajudar a não passar vergonha. Por exemplo, a gíria Inglesa “I could murder a fag” (Eu quero um cigarro), nos Estados Unidos pode ser mal interpretada, lá a expressão significa, “eu quero matar um gay”. Até provar que focinho de porco não é tomada, isso pode gerar muita dor de cabeça.
See you!
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